Quem está na menopausa pode tomar a pílula do dia seguinte?

Perguntado por: aperalta . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Portanto, a pílula pode sim, ser usada criteriosamente em faixas etárias mais perto da menopausa.

Se a menstruação já está atrasada e há suspeitas de gravidez, a pílula do dia seguinte não deve ser tomada. Primeiramente, é preciso confirmar ou não a gestação, o que pode ser feito com o exame de sangue beta-Hcg e consulta médica.

Na ausência de contraindicações, mulheres na perimenopausa podem beneficiar-se da utilização de pílulas com baixa dose estrogênica (< 30 mcg de etinil-estradiol), devido ao menor impacto hormonal e menor incidência de eventos adversos.

E como avaliamos se a mulher em uso de anticoncepcional está na menopausa? Não há como, já que o anticoncepcional mantém o ciclo menstrual, evitando o surgimento dos sintomas clínicos (fogacho, alteração de humor, etc.) e impede a interpretação adequada dos hormônios sexuais (LH, FSH e estradiol).

Nesse tempo (que pode levar anos) a mulher começa a sentir mudanças no seu corpo, indicando a chegada da menopausa.

  1. Menstruação irregular. O principal sintoma que define a proximidade da menopausa é a irregularidade na menstruação. ...
  2. Ondas de calor. ...
  3. Oscilações de humor. ...
  4. Mudanças urogenitais. ...
  5. Alterações do sono.

A ovulação ainda pode ocorrer de forma irregular, o que torna possível, sim, engravidar durante a menopausa.

Por mais que as chances de gravidez no climatério sejam bem menores, ainda é possível engravidar naturalmente na fase que antecede a menopausa. Já na menopausa, como destacamos anteriormente, a possibilidade de gravidez natural é remota e praticamente não deve ser considerada.

"Isso acontece porque o útero já tem a vascularização alterada", explica. A FIV é a forma mais segura, diz a médica, para que mulheres no climatério ou na menopausa engravidem, já que, nessas condições, não é mais possível ter uma gravidez por via natural.

O que muitas delas não sabem, no entanto, é que existem outros métodos contraceptivos emergenciais, como o dispositivo intrauterino (DIU). A alternativa é indicada nos primeiros cinco dias após a relação sexual e tem taxa de sucesso superior a 99%.

"Usada repetidamente, a pílula pode tornar o ciclo menstrual irregular, pode causar inchaços, ganho de peso e náuseas. Deve-se evitar o uso rotineiro, pois a eficácia diminui com a repetição", diz.

Além dos riscos para o organismo como alterações no ciclo menstrual, podendo acarretar em sangramentos mais intensos e até hemorragias vaginais, o uso excessivo das pílulas do dia seguinte pode comprometer a sua eficácia, ou seja, quanto mais se usa, maiores as chances dela não funcionar e a gestação acontecer.

Se você já estiver na menopausa, poderá inclusive parar de usar anticoncepcionais.

Porém, ela pode durar qualquer período entre alguns meses a cerca de 8 anos (3, 6). Cerca de 1 em cada 10 pessoas pode vivenciar a transição de forma mais abrupta, com apenas alguns meses de irregularidade menstrual. Essas pessoas também tendem a relatar menos sintomas, como as ondas de calor (3).

Os efeitos da pílula de emergência duram pouco tempo, se enfraquecendo algumas horas após ser tomada. Estima-se que, após 48 horas, a pílula já terá perdido grande parte de sua eficácia. A função da pílula do dia seguinte é impedir a fecundação do ato sexual imediato.

A mulher que apresenta o quadro de menopausa possui uma chance menor que 10% para conseguir engravidar naturalmente. A partir de procedimentos de implantação de óvulos, por meio de ovodoação e Fertilização In Vitro, as chances para que uma mulher com menopausa precoce engravide aumenta para até 50%.

Para muitas mulheres, a chegada da menopausa provoca irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes.

A orientação para quem deseja engravidar acima dos 50 anos é procurar o acompanhamento de ginecologista especialista em fertilidade e um endocrinologista, que poderão avaliar as possibilidades, como o congelamento de óvulos, por exemplo, para que essa postergação seja segura.

Especialistas acreditam que os hormônios podem ter provocado o reinício do processo de ovulação, mas afirmam que as chances de uma gravidez natural após a menopausa são "infinitamente pequenas".

Uma equipe de médicos da Grécia afirma ter conseguido fazer com que os ovários de mulheres que já tinham parado de menstruar voltassem a produzir óvulos, levando à reversão da menopausa.