Quem está na menopausa pode ter mioma?

Perguntado por: ealencastro9 . Última atualização: 29 de abril de 2023
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O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no período máximo da reprodutividade feminina, até a chegada da menopausa. Geralmente, os miomas uterinos acometem mulheres entre 45 e 55 anos de idade, mas também podem ocorrer a partir dos 35 anos.

Assim como os pólipos uterinos, os miomas uterinos são uma causa comum de alterações no sangramento e no padrão da menstruação. Embora os pólipos sejam mais propensos a se desenvolverem por volta da menopausa, os miomas geralmente aparecem durante a idade reprodutiva. Veja como saber se você tem miomas.

Miomas intramurais:
Podem levar a sintomas mais exuberantes que os dos miomas subserosos, como cólicas menstruais, dores abdominais, fluxo menstrual intenso e até anemia. Se estiverem próximos da cavidade uterina, podem eventualmente distorcê-la, interferindo na fertilidade.

O mioma uterino deve ser retirado quando a mulher apresenta sangramento aumentado refratário ao uso de medicamentos ou anticoncepcionais. Ele também deve ser operado quando há desejo de engravidar e a paciente apresenta miomas uterinos grandes e volumosos, ou quando ocupam a porção interna do útero (mioma submucoso).

O mais frequente é o sangramento vaginal excessivo (em geral, com saída de coágulos), principalmente durante a menstruação, quadro que pode provocar anemia. Se os miomas crescem muito, podem comprimir a bexiga e o intestino, levando à incontinência urinária e à constipação intestinal, respectivamente.

Causas e sintomas do mioma
A causa do mioma é desconhecida. O que se sabe é que a progesterona e o estrogênio influenciam o seu desenvolvimento, tanto que com a chegada da menopausa, e a queda na produção do estrogênio, o mioma costuma encolher e muitas vezes pode até desaparecer.

A gravidez e a menopausa são uma das mudanças hormonais naturais no corpo da mulher que fazem com que o útero aumente. O que é adenomiose? A adenomiose ocorre quando o tecido que reveste o revestimento do útero (endométrio) cresce no tecido muscular uterino.

O sintoma mais comum é o sangramento vaginal excessivo (em geral, com saída de coágulos), principalmente durante a menstruação, muitas mulheres passam dias e até meses com sangramento intenso sem parar. O que é preocupante, pois esse quadro pode provocar anemia.

Na menopausa, qualquer tipo de sangramento, por menor que seja, pode ser considerado anormal. Assim, é prudente que a mulher, ao observar uma ocorrência de sangramento durante a menopausa, consulte um médico com urgência.

Durante e após a menopausa, qualquer sangramento vaginal é considerado anormal e precisa ser avaliado por um médico. O diagnóstico precoce do câncer de endométrio aumenta as chances de sucesso no tratamento, sendo curável em 95% dos casos.

Quando os miomas atingem volumes muito grandes a mulher pode sim perceber um aumento do volume abdominal mas isto raramente acontece. Nesta situação o útero aumentado pode empurrar outros órgãos como a bexiga e o intestino e causar sintomas como aumento da frequência e dor para urinar e alteração do hábito intestinal.

Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de mioma no útero por acharem que se trata de um câncer. Mas não há razão para pânico: miomas não se transformam em tumores cancerígenos e não aumentam o risco de ter câncer de colo do útero, o que significa que não representam uma ameaça grave à saúde.

Bebidas açucaradas, doces em geral, pão branco e arroz branco são alimentos com altos índices glicêmicos e podem levar a picos de açúcar no sangue e níveis de insulina mais elevados, que estão relacionados a outros hormônios que estimulam o crescimento dos miomas uterinos.

A ultrassonografia pélvica é o exame mais utilizado para o diagnóstico de miomas uterinos por ser de baixo custo, seguro e eficiente. Por meio de ondas sonoras, ele consegue identificar, medir e mapear os miomas.

Como na menopausa o útero e os ovários reduzem de tamanho pela diminuição da produção dos hormônios femininos, o canal do colo uterino pode obstruir por completo (estenose). Esta obstrução resulta no acúmulo de muco no interior do útero.

Apesar de ser muito raro um mioma levar ao desenvolvimento de câncer com o passar dos anos, é fundamental que a mulher seja acompanhada pelo médico, pois os miomas podem estar associados a complicações como anemia, dores e até mesmo infertilidade.

Níveis altos de estrogênio e, possivelmente, de progesterona (hormônios femininos) parecem estimular seu crescimento. Os miomas podem aumentar de tamanho durante a gravidez (quando a concentração desses hormônios aumenta) e eles tendem a encolher após a menopausa (quando ocorre uma redução drástica nessa concentração).

Essa condição clínica pode fazer com que a paciente sinta tonturas, fraqueza e dores de cabeça. A pele também é afetada pela anemia, sendo que fica mais ressecada e perde sua vivacidade. Sangramento fora do período menstrual: há situações em que a mulher pode vir a ter sangramentos fora do período menstrual.

Nos casos de suspeita de malignidade, a videohisteroscopia diagnóstica é o exame chave, pois permite a visualização do canal do colo do útero e a retirada de material para biopsia, se necessário. Enquanto mioma e pólipos surgem no útero, cistos são bolsas líquidas que se formam no ovário.

Acredita-se que consumir alimentos com alto índice glicêmico – medida dos efeitos dos carboidratos nos níveis de glicose no sangue – pode potencialmente promover o crescimento dos miomas uterinos, aumentando as concentrações endógenas de fator de crescimento semelhante à insulina.

O tratamento do mioma deve ser realizado para o controle dos seus sintomas. Os principais tratamentos são os hormônios, medicamentos para dores e sangramento, histerectomia, miomectomia, embolização e radiofrequência.