Quem está abaixo da linha da pobreza?

Perguntado por: lpereira . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível de US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 486 mensais por pessoa em 2021.

Com isso, o país alcançou a inglória marca de 62,9 brasileiros com renda domiciliar per capita até R$ 497 mensais. Ou seja, atualmente, 29,62% da população do país é considerada pobre.

O Banco Mundial tornou popular a noção de linha de pobreza para quem ganham menos de U$1,00/dia. No Brasil, é comum a utilização da linha da pobreza de ½ salário mínimo por mês de renda per capita como medida de pobreza, ou, ainda, tendo como base uma cesta mínima de consumo.

Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível de US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 486 mensais por pessoa em 2021. A série histórica da pesquisa do IBGE, que usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), teve início em 2012.

10 milhões de pessoas entraram na extrema pobreza no governo Bolsonaro.

Maranhão é o Estado

Segundo o IBGE, o Maranhão é o Estado do Brasil com a maior proporção de pessoas em estado de extrema pobreza. Sendo que, 8,4% dos extremamente pobres do país moravam aqui no Maranhão, em 2021.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

A proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). As regiões Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%) tinham as maiores proporções de pessoas pobres na sua população. Em 2021, o rendimento domiciliar per capita caiu para R$1.353, o menor nível desde 2012.

Educação e criminalidade. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2006 e realizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco, Luiz Honorato da Silva Júnior, a baixa escolaridade é o principal fator para a pobreza no Nordeste.

Desde 2012, o país nunca havia registrado um avanço tão grande da pobreza e, sobretudo, da extrema pobreza. Em números absolutos, 11,6 milhões de brasileiros passaram a viver abaixo da linha da pobreza. Outros 5,8 milhões passaram a viver em condições de extrema pobreza.

Em valores atuais, considera-se pobre no Brasil aquele indivíduo que vive com menos de R$ 457 ao mês. A extrema pobreza, por sua vez, está situada abaixo do valor de R$ 154 mensais.

No Brasil. O Governo Federal adota como medida de extrema pobreza brasileira uma renda domiciliar mensal per capita abaixo de R$ 89,00 por pessoa em valores de 2019.

2021), considera como classe média famílias com renda mensal por pessoa de R$ 667,87 a R$ 3.755,76.

A linha da pobreza considera, neste indicador, os domicílios cuja renda mensal per capita (total de rendimentos dividido pelo total de moradores) seja menor ou igual a 1/2 salário mínimo.

A pesquisa do IBGE mostra que 90% dos brasileiros têm renda menor que R$ 3,5 mil por mês e 70% ganham até dois salários mínimos. Os 5% mais ricos, por sua vez, teriam renda média mensal de R$ 10.313,00, segundo os dados colhidos.

Em 2023, os mais ricos do Brasil são: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles, Eduardo Saverin, Carlos Alberto Sicupira, Alexandre Behring, André Esteves, João Moreira Salles, Walther Moreira Salles Junior, Jorge Moll Filho, Fernando Roberto Moreira Salles Junior, Pedro Moreira Salles e Maurizio Billi.