Quem eram os homens bons na época colonial?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Conhecidos popularmente como “homens bons”, estes vereadores eram pessoas ricas e influentes (geralmente grandes proprietários de terras) da vila, ou seja, integrantes da elite colonial. Somente os integrantes desta elite colonial podiam ser eleitos para exercer o cargo de vereador.

Resposta verificada por especialistas. Durante o Período Colonial, cabia aos "Homens Bons" o dever de governar localmente, fazendo valer as leis da Monarquia (portuguesa), coletar os impostos e resolver judicialmente disputas locais.

1. Os “homens-bons” eram os únicos que podiam ocupar cargos nas Câmaras Municipais na época colonial. Para ser considerado um “homem-bom” o indivíduo deveria ter “sangue puro”, uma boa linhagem e exercer atividades de prestígio.

- Homens livres: eram em sua maioria funcionários assalariados do engenho (capatazes, por exemplo), proprietários de terras sem engenho, artesãos, agregados e funcionários públicos.

Homens Bons eram nobres europeus que geralmente eram Capitães Donatários ou tinham posse de grandes terras. Eram responsáveis por trabalhar na Câmara Municipal, nomeando Juízes, estabelecendo leis, etc.

Os chamadoshomens bons” que ocupavam as câmaras para garantir sua posição social argumentavam acerca da descendência familiar, a “pureza de sangue” e o casamento com pessoas do mesmo status.

Os donatários recebiam a faixa de terra correspondente à capitania por meio da carta de doação, documento que lhes dava uma série de direitos sobre a capitania, mas não lhes dava a posse da terra, que continuava sendo do rei de Portugal. Os donatários possuíam grande poder administrativo e jurídico sobre a capitania.

Instaladas nas sedes das vilas, eram compostas por 3 ou 4 vereadores. Conhecidos popularmente como “homens bons”, estes vereadores eram pessoas ricas e influentes (geralmente grandes proprietários de terras) da vila, ou seja, integrantes da elite colonial.

A participação nas discussões políticas da província era restrita a uma pequena parcela da população, qualificada como os “homens bons”. Na verdade, o homem bom era todo aquele indivíduo que não exercia algum tipo de trabalho braçal. Dessa maneira, somente os proprietários de terra tinham o direito ao voto.

O trabalho de extração do pau-brasil era feito com mão de obra indígena, obtida a partir da prática do escambo, ou seja, da troca de mercadorias e bugigangas europeias pelo trabalho pesado.

No período colonial brasileiro (1530–1822), com exceção do representante da Coroa Portuguesa (Juiz de Fora), os demais membros que faziam parte da Câmara eram eleitos a cada triênio pela elite local (latifundiários, nobreza, milícia e clero), os chamados "homens bons".

As eleições de pelouro eram reuniões solenes para as quais concorriam muitas pessoas. Os chamados “homens-bons” (componentes da elite político-financeira local) votavam secretamente em seis nomes que seriam posteriormente os eleitores dos cargos principais da Câmara (juiz, vereadores e procurador).

O Pacto Colonial era um acordo de exclusividade comercial entre metrópole e colônia. Apesar disso, a ordem era unilateral: a metrópole poderia se relacionar comercialmente com outras nações, mas a colônia estaria proibida desta ação.

O Pacto Colonial consistia num conjunto de regras e acordos firmados entre a metrópole e os colonos, que tinha por objetivo assegurar que a exclusividade dos lucros da produção colonial seria remetido tão somente à sua metrópole de origem.

Para alcançar a condição de “homem bom”, era necessário que o indivíduo fosse maior de 25 anos de idade, casado ou emancipado, praticante da fé católica e não possuísse nenhum tipo de “impureza racial”. Além disso, estes mesmos homens deveriam ter a posse de terras que legitimavam sua condição social distinta.