Quem era o principal concorrente das Havaianas?

Perguntado por: ubarreto . Última atualização: 22 de maio de 2023
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Mais de 53 anos depois, nem suas principais concorrentes, como a Ipanema, da Grendene, conseguiram imitar e trabalham com materiais como o plástico. Assim, as tradicionais sandálias de borracha, com palmilha branca e tiras e solas coloridas, foram lançadas e milhões de pares foram vendidos em três décadas.

No seu centro estava um produto simples, mas inovador, genuinamente significativo para os consumidores. A empresa manteve um claro foco no produto e teve o cuidado de permanecer flexível. Além disso, Havaianas concentrou-se no maior número possível de mercados, dificultando a entrada de concorrentes.

A chave do reposicionamento: alcançar todos os públicos. Um dos pontos mais significativos da virada da Havaianas foi entender que ambos os públicos — tanto classes C quanto média/alta — eram importantes em número de vendas, afinal o produto conseguia atender as demandas de todos.

A Ipanema lidera o ranking de concorrentes da Havaianas.

Chinelo Havaianas mais caro da história foi adquirido digitalmente por criptomoedas. Arrematado por R$~5.600,00 o chinelo chamado de “Happy Feet” é até o momento o mais caro da icônica Havainas. Mas este chinelo você não encontra em uma prateleira e sim no blockchain.

Segundo Gomes298, no período de 1988 a 1993, a Alpargatas começou a verificar uma forte queda no volume de vendas das Havaianas, que foi apontado como resultado de seu posicionamento de mercado: bom, barato e voltado ao consumidor de baixa renda. O prestígio da marca estava em queda.

A marca, seu valor e seu posicionamento
Na década de 80 o slogan para suas campanhas era "as legítimas" , atualmente foi mudado para "todo mundo usa", que está alinhado ao plano de expansão mundial da marca.

Depois de seis meses, a Alpargatas, dona da marca de chinelos Havaianas, concluiu aquela que foi a sua maior operação: em maio, pagou a última parcela dos US$ 475 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) por 49,9% da grife americana de calçados Rothy's – e com a opção de compra dos 50,1% restantes em até quatro anos.

A estratégia de marketing de influência em Havaianas foi e é constantemente aperfeiçoada, com o objetivo de aumentar cada vez mais a conexão com seus consumidores, para expandir uso de diferentes produtos, para dar visibilidade de seus constantes lançamentos, nos mais diferentes territórios de atuação.

Serão três pilares de trabalho: internacional, aceleração de vendas on-line e expansão do portfólio.

O primeiro passo foi criar outros modelos do chinelo, possibilitando uma segmentação do produto. A distribuição também passou a ser focada em nichos de mercado: cada ponto de venda recebia um modelo diferente, de acordo com seu público-alvo.

Em 2006, segundo a Revista Exame, os chinelos Havaianas foram considerados o produto brasileiro mais popular fora do país, transformado em ícone de brasilidade no mundo. Atualmente, as vendas internacionais correspondem a 33% do faturamento. Mas a Havaianas ainda detém 80% do mercado brasileiro de chinelos de borracha.

Em apenas 2 anos a sandálias Havaianas já haviam se espalhado por todo Brasil, devido a uma grande estratégia. A marca incentivou vendedores-viajantes a levar as sandálias em suas Kombis e vender em cada cidade que passassem, foi um grande sucesso e as pessoas os esperavam para comprar o seu par de chinelo.

a) Revitalização das Sandálias Havaianas
O grande objetivo das havaianas é mostrar que o seu glamour veio com a mudança de estratégia de revitalização da marca em 1994, com o lançamento das Havaianas Top (figura 10). Até então eram somente cinco cores das Havaianas tradicionais (preta, azul, verde, amarela e rosa).

O calçado teve seu nome baseado no Havaí, o paraíso de sol e mar onde os ricos e famosos americanos iam passar as férias. Esse era o nome ideal, já que a São Paulo Alpargatas pretendia vender um produto inovador. Na década de 60, a Alpargatas lançava as sandálias Havaianas, um produto feito de borracha e 100% nacional.

Outros mercados em que a marca tem forte presença são Estados Unidos, Austrália, Filipinas e, mais recentemente, Índia e China. Hoje em dia, as sandálias são comercializadas nos cinco continentes, e as exportações respondem por 20% do volume de pares vendidos e 35% da receita da empresa.

Nossa história começa lá em 1962, quando o primeiro par de Havaianas, a "Tradi", foi desenvolvido no Brasil. Na época, a inspiração foi a sandália de dedo japonesa chamada Zori. A Alpargatas utilizou a borracha como matéria-prima e adaptou a sandália japonesa para o mercado brasileiro.