Quem era considerado cidadão em antes?

Perguntado por: dpaiva . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses. Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis.

Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado.

A sociedade ateniense era formada por três principais camadas sociais: os cidadãos atenienses, os metecos e os escravos. Com a aquisição de riquezas, em virtude da exploração colonial, Atenas tinha como principal fundamento da cidadania a posse da terra.

Cidadãos: grupo de pessoas nascidas em Atenas e de pais atenienses. Tinham direitos políticos e direito à propriedade. Metecos: nascidos em outras cidades e considerados estrangeiros por isso. Eram bem aceitos na sociedade ateniense, mas não tinham direito à cidadania.

Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política.

Esparta era uma pólis aristocrática, e somente os esparciatas eram considerados cidadãos.

Cidadãos eram os homens residentes em Atenas e filhos de pais atenienses, com 18 anos (ou mais), serviço militar cumprido e com alguma riqueza. Moradores da cidade podiam ser os estrangeiros (metecos) que não tinha privilégios políticos mas, podiam exercer atividades sociais e intelectuais.

A propósito, nos termos do artigo 6º, da mencionada Constituição Brasileira de 1824, eram considerados Cidadãos Brasileiros: I. Os que no Brazil tiverem nascido, quer sejam ingênuos, ou libertos, ainda que o pai seja estrangeiro, uma vez que este não resida por serviço de sua Nação.

Por exemplo, em Atenas a maior parte da população – as mulheres, as crianças, os estrangeiros e os escravos – não tinha direito de participar das decisões do Estado, porque essas pessoas não eram consideradas cidadãs.

Como na Grécia, em Roma o exercício de cidadania estava ligado com a capacidade exercer direitos políticos e civis. A cidadania romana era atribuída somente aos homens livres (nem todos os homens livres eram considerados cidadãos).

Para ser cidadão, era necessário ser homem, filho de pais atenienses, livre e maior de idade. Dessa forma, mulheres, crianças, escravos e estrangeiros estavam excluídos das decisões políticas.

Ao contrário de Esparta, Atenas era uma democracia, em que todos os cidadãos podiam votar e assim participar do governo da cidade, situada na península da Ática, que foi ocupada pelos jônios desde o século X a.C.. Contudo, eram considerados cidadãos apenas os homens maiores de 21 anos e atenienses.

Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade. Para os gregos, a cidadania era um bem inestimável.

politeísta

A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em casa como publicamente.

A sociedade ateniense era constituida por 3 grupos:cidadãos, metecos e escravos.

Como era a educação dos atenienses
A educação formal grega praticada em Atenas era direcionada somente aos homens a partir dos sete anos de idade e visava o desenvolvimento físico e intelectual do ser humano, baseando-se em três pilares: a ginástica, a música e a escrita.

Quem tem direito à cidadania grega? Têm direito à cidadania grega os filhos de pai ou mãe grega. Para isso, é preciso que o ascendente tenha registro masculino ou registros municipais na Grécia. Outra forma de obter cidadania grega é por meio da naturalização.

Mesmo sendo considerado um “governo do povo”, aqueles que participavam da democracia ateniense correspondiam a menos de 20% da população. Já em Esparta, as questões políticas eram de obrigação de um conjunto de 28 homens, maiores de 60 anos, que formavam a Gerúsia.

Atenas passou por diferentes experiências políticas com conflitos sociais e reformas políticas até chegar à democracia, a primeira da história. Esparta era intensamente conservadora e tradicional, mantendo-se apegada a um sistema político arcaico que dizia ter sido criado por Licurgo, um legislador semilendário.