Quem é transplantado pode trabalhar?

Perguntado por: ubelem9 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O paciente transplantado tem direito ao auxílio-doença, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho.

O Projeto de Lei 4613/20 concede a pacientes transplantados os mesmos direitos assegurados em lei a pessoas com deficiência. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, estabelece que a equiparação depende de laudo médico que ateste impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.

A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Lei nº 9.434. de 04 de fevereiro de 1997
Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

A carteira e a declaração de doador são os meios de comprovação de cadastro emitidos pelo REDOME. Para obtê-los, basta fazer download do Aplicativo REDOME (Android e IOS) e fornecer seus dados de identificação.

Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

A rejeição aguda ocorre logo após o transplante e causa sintomas que podem incluir febre, calafrios, náusea, fadiga e mudanças bruscas na pressão arterial. A rejeição crônica geralmente ocorre mais tarde e pode causar danos contínuos de baixo nível ao órgão doado.

O paciente transplantado tem direito ao auxílio-doença, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o paciente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS.

De acordo com o novo regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, pessoas com até 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes podem se inscrever na lista para transplante de rim, mesmo antes de entrarem em algum tipo de diálise.

Por vezes, os rins transplantados funcionam por mais de 30 anos. As pessoas com transplantes renais bem-sucedidos geralmente podem levar uma vida normal e ativa.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

Assim que todas as estruturas são ligadas (vasos sanguíneos, ureter), o rim já inicia seu funcionamento, começando a eliminar as impurezas do corpo. O paciente pode urinar imediatamente após a cirurgia ou pode demorar alguns dias, às vezes semanas, até o rim começar a funcionar.

São quatro os tipos de transplantes de medula óssea: alogênico, singênico, autotransplante e transplante de cordão umbilical.

Potencialmente, um único doador pode fornecer dois rins, um fígado, um coração ou as válvulas cardíacas, um pâncreas, dois pulmões, intestino, duas córneas, ossos, medula e pele.

O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).

É preciso evitar o aumen- to excessivo de peso e a ingestão exagerada de sal e de açúcar após o transplante. informar imediatamente o médico. Um dos principais problemas após o transplante é a rejeição.

De toda forma, os transplantados são monitorados, passam por exames laboratoriais e recebem medicações que minimizam os desconfortos da cirurgia, evitam infecções e previnem a rejeição do órgão. É importante lembrar que o organismo do paciente percebe o novo fígado como sendo um corpo estranho.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.