Quem é responsável pela política fiscal no Brasil?

Perguntado por: dlessa . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Política Fiscal — Ministério da Fazenda.

Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos.

Assim, é com ela que o Governo controla as despesas e as receitas, decide onde serão os gastos e indica maneiras de controlar a inflação, por exemplo. Se não houvesse uma política fiscal, o dinheiro arrecadado no país ficaria sem uma distribuição definida.

À autoridade administrativa fiscal cabe o dever de exercer o poder de fiscalização visando ratificar os procedimentos realizados pelo contribuinte para, ao final, homologar a constituição e a extinção do crédito tributário.

III) As empresas de administração de bens; IV) Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V) Os inventariantes; VI) Os síndicos, comissários e liquidatários; VII) Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão”.

Política fiscal é o conjunto de medidas que o governo toma para administrar e controlar seu orçamento, além de equilibrar suas despesas e receitas. Essas medidas colaboram para o desenvolvimento econômico de um país de forma sustentável. Ou seja, se trata da administração das receitas e gastos de um país.

Os principais instrumentos da política fiscal são:

  • Os gastos governamentais, que incluem os subsídios;
  • A tributação, que é derivada da arrecadação de impostos.

O Banco Central (BC) é responsável por controlar a quantidade de moeda que circula na economia por meio do Comitê de Política Monetária (COPOM). Sendo assim, as medidas de Política Monetária adotadas visam o equilíbrio da economia, alterando a oferta de moeda e definindo as taxas de juros.

A estratégia a ser empregada com cada um desses elementos é definida pelo objetivo que o governo pretende alcançar no contexto atual. Para tanto, a política fiscal pode operar de duas formas: expansionista e contracionista.

Romper o teto de gastos em vez de comprimir os gastos do estado, esse é o verdadeiro dilema do presidente e seu ministro.

A melhor forma de se combater a inflação é através da austeridade fiscal, na qual o governo procura enxugar os gastos públicos, evitando obras faraônicas, desvios de dinheiro público e inchaço da máquina do Estado.

Índice de Correção Monetária.

A Lei de Responsabilidade Fiscal é importante porque representa um enorme avanço na forma de administrar os recursos que os contribuintes põe a disposição dos governantes. Quando o setor público gasta mais do que pode, o governo tem duas alternativas para se financiar.

A política monetária diz respeito ao controle sobre a oferta de moeda. Já a política fiscal diz respeito ao controle da receita e dos gastos do governo. O governo, assim como os demais agentes econômicos, possui obrigações e fontes de renda.

Política fiscal é o uso que o governo faz dos seus gastos e receitas (taxação) para influenciar a demanda doméstica e, portanto, o crescimento econômico. A demanda agregada de uma economia é composta por: consumo das famílias, investimento, exportações líquidas (exportações menos importações) e pelos gastos do governo.

Qualquer pessoa, singular ou coletiva, pode ser nomeada como representante fiscal, desde que possua residência em território nacional. Se o cidadão não residente exercer uma atividade por conta própria sujeita a IVA, o representante fiscal terá de ser, igualmente, sujeito passivo de IVA.

Enquanto o Ministério da Fazenda atua em todo o Brasil (representando a União), as Secretarias da Fazenda atuam em âmbito municipal e estadual. Portanto, a Sefaz é vinculada ao Ministério da Fazenda e pertence a um nível abaixo. Outra confusão é a diferença entre Sefaz e Receita Federal.

Essa arrecadação vem de impostos, de aluguéis e venda de bens, prestação de alguns serviços, venda de títulos do Tesouro Nacional, recebimento de indenizações. Assim como na despesa, o governo organiza o orçamento da receita, para saber quanto recebe de cada uma dessas fontes, por meio da da classificação da receita.

Apuração de tributos
A verificação e a apuração dos impostos é uma das principais e mais importantes do setor fiscal. Trata-se da análise dos documentos para fazer a emissão de todas as guias necessárias para o pagamento dos impostos.

Então, para controlar a inflação, o governo precisa reduzir a necessidade de se financiar com emissão de moeda. Para isso, precisa ajustar suas finanças, cortando gastos e/ou aumentando impostos, num processo permanente. Há tentativas de governos de controlar a inflação “na marra”.

Política fiscal expansionista é o nome que se dá para quando o governo exerce uma política de gastos focada em reduzir tributos e aumentar os gastos.