Quem é que quando usar?

Perguntado por: iporto . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Para nos referirmos às pessoas podemos usar tanto o pronome “quem” quanto o “que”. Foi ela quem me disse ou Foi ela que me disse? Sempre usamos “que” e, de repente, alguém aparece e diz: caso você se refira a uma pessoa, use “quem”!

Se a frase for uma pergunta e o pronome 'que' for utilizado no final, deve ser acentuado – 'o quê'. No entanto, se for apenas usado para mostrar ou realçar algo no começo ou no meio da frase, não deve ser acentuado – 'o que'. Agora, caso seja uma expressão de sentimento, ou seja, uma interjeição, é melhor usar 'quê'.

Qual frase está correta: você que sabe? Ou você quem sabe? Neste caso, nós podemos utilizar os dois pronomes – é facultativo. A verdade é que sempre que estamos nos referindo a uma pessoa, podemos utilizar o termo quem, do mesmo modo que podemos usar o pronome que.

Sendo assim, dizer ou escrever “fui eu quem fiz”, “foste tu quem fizeste” e “fomos nós quem fizemos” está incorreto. Você pode também, se preferir, em vez de empregar o “fui eu quem fez”, optar pelo “fui eu que fiz”, trocando o pronome “quem” pelo pronome relativo “que” e fazendo a concordância adequada com o verbo.

Como substantivo, a palavra que exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.) Seu amigo tem um certo quê de mistério. Equivale à preposição de e liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter.

A função sintática se refere ao papel desempenhado por uma palavra ou conjunto de palavras em uma oração. Enquadra-se, portanto, nos estudos linguísticos sobre sintaxe, isto é, sobre a estrutura e a relação entre os elementos que compõe a língua.

Embora seja mais frequente o uso do pronome que — pois «é o relativo básico [que se] usa com referência pessoas ou coisa [...] e pode iniciar orações relativas e explicativas» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2002, p.

Que é usado em várias situações e tem várias funções: pronome, conjunção, substantivo, advérbio, preposição, etc. Quê emprega-se como substantivo, pronome interrogativo, interjeição ou expressão interrogativa.

Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem formal. Pra é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.

'Fazer com que' ou 'fazer que'?
O professor Pasquale explica que a construção 'fazer com que' pode ser trocada por 'fazer que' quando o sentido é de mover a pessoa para alguma coisa. 'As construções são equivalentes e têm registro'. Só não se usa 'com' quando o 'fazer' significa 'fingir'.

Fique atento: Foi eu que fiz está errado, pois não se fala “foi eu” e sim “fui eu”. O certo seria “Foi ele que fez.”, o verbo “foi” concordando com “ele” em pessoa e número.

d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo concorda com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café. e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.

Qual o significado de quem sabe um dia? Quando alguém gostaria que algo acontecesse mas, por diversos motivos, nunca vai acontecer. Quem sabe um dia dá certo? Marta Aparecida: Quem sabe um dia tudo dará certo para...

A forma correcta é «ele chamou-me [nome]». Ele chamou-me Carlos, ela chamou-lhe filho, eu chamei-lhes parvos. Suspeito que os exemplos referidos não sejam acidentais.

Quando se tem o 'quem', a terceira pessoa sempre está correta. Também é possível fazer com o 'quem' o que se faz com o 'que'.

CONCORDÂNCIA. A concordância do verbo com este pronome se efetua, a princípio, na 3ª pessoa do singular: "Sou eu quem responde pelos meus atos." "Sou eu quem agradece por tudo."

Como conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz.

Que é uma conjunção integrante quando: estabelece a ligação de uma oração com outra; introduz uma oração subordinada substantiva, que pode atuar como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto; pode ser substituído por isto ou isso.

O pronome relativo “que” é considerado universal e um dos mais usados para construção de frases. Quando ele aparecer após um substantivo, poderá ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais" e "as quais".

Unindo as orações por meio de um pronome relativo, o resultado seria: Os alunos que se prepararam bem foram classificados. Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo vocábulo “alunos”. Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.

O sujeito é um termo essencial da oração, podendo ser simples, composto, implícito ou indeterminado. O sujeito pode ser pessoa, coisa ou animal que pratica ou sofre a ação verbal. Sujeito é um termo essencial da oração, aquele sobre o qual se declara alguma coisa.