Quem é paulina na macumba?

Perguntado por: salencastro . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Comum à maioria era a história sobre Mestra Paulina ter vivido em Maceió, no bairro Vergel e que seria uma mestra da jurema. Alguns contam que uma senhora, proprietária de uma casa de prostituição, teria criado Paulina. Dona Zefa era mestra do catimbó e dona do estabelecimento.

Paulina, entre as demais Mestras, está sempre mais citada, por que é dado a ela o título de maior conselheira e madrinha nos terreiros. São muitas as histórias de casas onde essa Mestra construiu todo o prestígio e nome do filho/filha.

Rita de Cássia, conhecida como Ritinha, era uma jovem menina que só queria ser amada. Por influência das amigas e por não obedecer sua mãe, ainda muito nova cai na vida mundana. Vivendo de bar em bar, de rua em rua na sua vida material teve nome e teve fama.

Sibamba é uma Entidade, assim como Zé Pelintra, é chamado também de Mestre. Contam as lendas e os casos que a história do Mestre Sibamba remete a época do Brasil Império, provavelmente em algum tempo do século XIX, onde o Mestre veio de Portugal para o Ceará, ainda criança.

As duas entidades incorporadas em uma sessão de jurema são os mestres que já se foram e os caboclos.

A Jurema é um reconhecimento, a religião é a dos orixás. Já na Umbanda, as práticas da Jurema são entendidas como parte da religião. De acordo com Pinto (1995), tudo levava à compreensão de que a Jurema sempre esteve presente nos terreiros de Xangôs do Recife.

Sobre a Jurema Sagrada
De acordo com o professor Parmênides, a Jurema Sagrada é de origem indígena e se mistura com partes do candomblé e do catolicismo popular. Ela surgiu no processo da colonização e inicialmente era conhecida como Catimbó.

Em 1918, Madre Paulina foi chamada de volta à Casa Geral em São Paulo e finalmente seu trabalho foi reconhecido. Passou a viver entre as novas irmãs e servir de exemplo às jovens vocações da Congregação, que desde 1909 assumira o nome de "Irmãzinhas da Imaculada Conceição". Viveu 33 anos como simples religiosa.

"A vida de irmã Paulina foi um sinal visível e concreto da ternura e misericórdia de Deus Pai, no meio de sua gente. Ainda pequena cuidava da avó enferma. Já em terras brasileira, assumiu os trabalhos de casa depois que a mãe faleceu, cuidava da idosa que sofria de câncer.

QUEM SÃO OS “MESTRES” NA UMBANDA? danças iguais as que todos dançam. É um espírito evoluído que já foi matéria.

Atuando em vários terreiros no Brasil e em outros países, onde a linha da Jurema é evocada, o Mestre Sibamba passou a ser conhecido por sua pisada forte e firme, sua risada estridente e gostosa, seu gosto pela cachaça, pelo vinho, o mesmo álcool que o matou, como se o uso da bebida fosse mesmo uma forma de nos mostrar ...

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Exu e Pomba-gira são entidades que trabalham na abertura do culto à Jurema, justamente por serem responsáveis por abrir o campo enérgico para bons fluídos durante toda a gira.

Como já identificado nas pesquisas histórico-antropológicas os exus e as pomba-giras, “o povo da rua”, estão também presentes no Catimbó-Jurema, além da Umbanda e da Quimbanda.

Jurema, bebida ritual
Assim, valorizam-se as frutas tropicais, mas também o milho; e outros ingredientes naturais como o mel de abelha. Além disso, há as bebidas artesanais e, em destaque, a “jurema”, que é servida ritualmente para se celebrar os caboclos.

Luiz Claudio Telles

Seu 'pai' é o empresário Luiz Claudio Telles, que pela primeira vez desde que assumiu o negócio da família em produção da bonecos, teve de criar uma ema.

flores pequenas e brancas, aglomeradas em espigas de 4-8 cm de comprimento. fruto vagem seca, de 2,5-5 mm de comprimento, que se abre espontaneamente quando madura, dispersando 4-6 sementes. semente marrom, em forma de gota irregular, levemente achatada e brilhante, de aproximadamente 3 mm de diâmetro.

Na prática espiritual, a Jurema Preta pode ser usada em banhos de purificação, defumação de ambientes, consagração de objetos rituais e na preparação de chás ou tinturas para proteção, cura, expansão de consciência e conexão com os ancestrais.

Essa planta também é usada em rituais cerimoniais, com o propósito de servir como enteógeno, para facilitar a compreensão e a expansão dos sentidos. Inclusive, há relatos de pajés indígenas que usavam a Jurema Branca para efeitos afrodisíacos e visionários.

A cura de uma mulher com uma forte hemorragia em Santa Catarina foi a prova necessária para a sua beatificação. Em 1991, numa missa campal em Florianópolis, o Papa João Paulo II nomeou Madre Paulina uma beata. O segundo milagre, exigido pela Igreja Católica para a canonização, aconteceu no Acre, em 1992.

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