Quem é o rei da malandragem?

Perguntado por: icaldeira . Última atualização: 22 de maio de 2023
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De fato, a macumba carioca é a grande responsável pela popularidade de Seu Zé Pilintra, considerado o rei da malandragem, das ruas e madrugadas. Como bom malandro, gosta de andar de bar em bar, das mesas de carteado, da boa bebida e das sombras das encruzilhadas, onde trabalham suas protegidas, as damas da noite.

Os Malandros na Umbanda são consagrados pela energia dos excluídos, daqueles que sofreram preconceito e viveram à margem da sociedade. Muitos brasileiros se identificam com essas entidades por sentirem na pele as limitações sociais que eles viveram.

Zé Pelintra acabou indo morar no Rio de Janeiro, onde se encaixou muito bem na boemia carioca. Em muitos casos, Zé Pelintra, por ser da rua, é associado ao Orixá Exu. Exu é o dono da rua, das encruzilhadas.

Entre as muitas histórias que contam a vida de Seu Zé Pilintra, uma fala sobre um tal José Gomes da Silva, que teria nascido no interior de Pernambuco. Um negro forte e ágil, bom amante, que gostava da jogatina e das bebidas e nunca fugia de uma pendenga.

Há vários nomes conhecidos dos malandros na umbanda, como Zé Malandro, Zé do Coco, Zé da Luz, Zé de Légua, Zé Moreno, Zé Pereira, Zé Pretinho, Malandrinho, Camisa Listrada. Clique Aqui: Malandros na Umbanda – quem são esses Guias Espirituais?

Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente. E o malandro negro capoeirista que relembra a exclusão de personagens humildes.

É um espírito protetor das crianças e também é considerado o orixá da traquinagem, brincadeira e diversão. Conhecido como um espírito bondoso e divertido, Zé Pilintra é frequentemente invocado para ajudar a proteger crianças e jovens, bem como para trazer alegria e diversão à vida das pessoas.

José ou Seu Zé morreu em 1920 e está sepultado na cidade de Alhandra no Estado da Paraíba.

Salve a Malandragem! Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exus, com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.

Banho de Zé Pelintra

O Banho de Zé Pelintra é um mix de ervas selecionadas para te ajudar a vencer as dificuldades do dia a dia, bem como fortalecer o poder de conexão com esse grande mentor espiritual. Na sua composição inclui ervas poderosas como: Pimenta rosa, Eucalipto, cravo, aroeira, boldo, capim limão e guiné.

Zé Pilintra

  • Não existe Sorte. O que existe é oportunidade e conhecimento. ...
  • Moça, ter proteção não quer dizer necessariamente que tudo vai dar certo... ter proteção, quer dizer que mesmo quando tudo dá errado, acaba BEM! ...
  • Seja paciente, às vezes você tem que passar pelo pior para alcançar o melhor. Zé Pilintra.

Zé Pelintra ou Zé Pilintra é uma falange de entidades de luz originária da crença sincrética denominada Catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil.

Oferenda a Zé Pelintra
1 cigarro de filtro vermelho ou 1 incenso de rosa vermelha.

Filha do soberano Olokum, rei dos mares, Iemanjá tomou - quando era criança – uma poção que a ajudaria a fugir de todos os perigos. Diz a lenda que seus seios se tornaram maiores e mais fartos devido a amamentação de todos os seus 10 filhos, característica que gerou a ela grande vergonha.

Se tinha uma mulher que Zé pilintra amava essa mulher sem dúvidas era Maria Navalha. A mulher era tão boa na lábia quanto o homem, enquanto Zé pensava em bater com as pernas no botequim Maria já estava lá sentada a sua espera. Os dois brigavam muito, porém se amavam.

O padroeiro da malandragem, dos bares e dos jogos, Zé Pelintra, ganhou um dia todinho para chamar de seu no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (7), é comemorado oficialmente o primeiro Dia do Zé Pelintra, aprovado no ano passado com a Lei nº 7.549, que é de autoria do vereador Átila Nunes.

Arcos da Lapa

O Santuário de Zé Pelintra e Maria Navalha, localizado nos Arcos da Lapa, é um espaço dedicado à devoção aos espíritos guias Zé Pelintra e Maria Navalha, presentes nas religiões Umbanda e Candomblé e atrai pessoas em busca de proteção, inspiração e orientação espiritual.

3 ladrão, larápio, gatuno, marginal, meliante, delinquente, trombadinha, roubador, malandrim, pilha.

Guardiões astrais que trabalham na esquerda das religiões afro brasileiras, como a umbanda e candomblé. Costumam trabalhar com cargas mais densas policiando os planos astrais.