Quem é o pai do Iluminismo?

Perguntado por: iveiga . Última atualização: 19 de maio de 2023
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John Locke – por muitos, ele é considerado como o pai do movimento iluminista. A obra mais conhecida do autor foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, escrito por ele em 1689.

Ele foi o precursor de ideias liberais que foram florescer no iluminismo francês no séc XVIII. Locke foi crítico da teoria do direito divino dos reis que Hobbes defendia. John não é exatamente iluminista, mas teve influência fundamental no pensamento do século XVIII.

O inglês fundou o empirismo, teoria que defende a experiência como única forma de conhecimento do mundo, e foi um dos principais filósofos contratualistas - que explicam que o surgimento do Estado ocorre a partir de acordos ou contratos sociais. Por essas razões, Locke figura entre os grandes nomes da filosofia.

Conheça, a seguir, os cinco principais filósofos iluministas.

  • Thomas Hobbes (1588-1679)
  • John Locke (1632-1704)
  • Montesquieu (1689-1755)
  • Voltaire (1694-1778)
  • Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Já sabemos que o Iluminismo surgiu na França e rapidamente seus ideais se espalharam por todo o continente.

O Iluminismo se iniciou como um movimento cultural europeu do século XVII e XVIII que buscava gerar mudanças políticas, econômicas e sociais na sociedade da época. Para isso, os iluministas acreditavam na disseminação do conhecimento, como forma de enaltecer a razão em detrimento do pensamento religioso.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade.

Entre os intelectuais de destaque do movimento estavam Immanuel Kant, Jean-Jacques Rousseau, Voltaire, Denis Diderot, Montesquieu, Adam Smith, David Hume, entre outros. Seus trabalhos tiveram influência significativa na propagação e popularização dos ideais iluministas.

Locke é um pensador jusnaturalista, contratualista e liberal. Defende que os homens possuem, já no estado de natureza, direitos inalienáveis, como a vida e a propriedade privada. Esses direitos são inatos e inalienáveis, cabendo ao Estado apenas reconhecê-los para garanti- los e protegê-los.

Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.

Ele defendia a propriedade privada, a não intervenção do Estado na economia e a liberdade contratual entre patrões e empregados. Assim, o papel do Estado deveria ser apenas de manter a segurança pública e a ordem e garantir o direito de propriedade privada e as liberdades individuais das pessoas.

Montesquieu foi um dos mais importantes filósofos e pensadores do iluminismo francês, ao lado de Voltaire e Rousseau. Considerado um dos criadores da “Filosofia da História”, sendo sua maior contribuição teórica, a separação dos poderes estatais, sistematizados em três tipos: executivo, legislativo e judiciário.

Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à vida, além dos direitos políticos dos cidadãos. Havia, para Montesquieu, três formas de governo centrais, sendo duas legítimas e uma ilegítima. República: as repúblicas poderiam variar de acordo com a amplitude da participação cidadã.

O Iluminismo era baseado em três pilares, que são: razão, liberdade e o avanço da sociedade em relação ao pensamento racional e à ciência. As características que você verá a seguir mostram que essas três ideias centrais nortearam o movimento.

Os iluministas acreditavam que a razão conduziria os seres humanos ao progresso. Com o passar do tempo, a ignorância, fruto da irracionalidade, desapareceria e teríamos então uma humanidade esclarecida, isso os fazia otimistas.

Principais Ideias
Rousseau era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome a sua principal obra. Apregoava que a propriedade privada gerava a desigualdade entre os homens. Segundo ele, os homens teriam sido corrompidos pela sociedade quando a soberania popular tinha acabado.

O movimento recebeu esse nome por acreditar que a razão e o conhecimento eram as luzes que afastavam as trevas da superstição, do autoritarismo e da ignorância.

O racionalismo, o naturalismo, o liberalismo, a igualdade perante a lei e o anticlericalismo apresentam-se como os princípios norteadores do Iluminismo.