Quem é o pai do estoicismo?

Perguntado por: mguterres . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O estoicismo foi fundado no século 3 a.C. por Zeno, um rico mercador da cidade de Cítio, no Chipre. Após sobreviver a um naufrágio em que perdeu tudo o que tinha, Zeno foi parar em Atenas. Ali, conheceu as filosofias de Sócrates, Platão, Aristóteles e seus seguidores.

Deus é Hylezoísta, ou seja, ele é a vida e a matéria do universo se manifestando. Uma vida e uma matéria eternamente em movimento. Por isso dizemos que ele é o sopro divino, que anima tudo. Deus é a razão, o logos, a ordem de todas as coisas na natureza, ele é o destino e a necessidade suprema.

Epicteto tinha um apreço admirável pelos direitos de igualdade entre homem e mulher. Assim o fez nas críticas à moral sexual que tolerava maior liberdade sexual ao homem em detrimento da mulher no âmbito do matrimônio. E também defende o direito às opiniões diferentes sobre o mesmo fato.

Fora as partes já mencionadas em At 17, pouco a Bíblia fala diretamente acerca do estoicismo. Contudo, era uma filosofia pervasiva no mundo do Novo Testamento. Os fariseus praticamente assimilaram, traduziram e adaptaram o estoicismo para sua doutrina. Sua concepção de Torá passa a ser congruente com Logos e Physis.

Estoicismo é uma escola e doutrina filosófica surgida na Grécia Antiga, que preza a fidelidade ao conhecimento e o foco emtudo aquilo que pode ser controlado pela própria pessoa. Despreza todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão e os desejos extremos.

O estoicismo defende a ideia de que o universo decorre temporalmente por ciclos que se repetem quando os astros regressam às suas posições primordiais; cada ciclo é chamado grande ano. A autossuficiência é o objetivo supremo do estoicismo, que assume como lema o adágio ascético sustine et abstine, suporta e renuncia.

A história do estoicismo é dividida em 3 fases, que são:

  • Estoicismo antigo;
  • Estoicismo Helenístico Romano;
  • Estoicismo do Império Romano.

A palavra estoico, em seu uso moderno, se refere a uma pessoa que é indiferente ao prazer e à alegria, assim como à tristeza ou à dor.

adjectivo. 1. Relativo ao estoicismo; austero; impassível.

Uma das grandes diferenças entre a ética estoica e a ética cristã é o juízo sobre o prazer e a dor. Para o estoico, a dor é “inimiga da natureza” [por exemplo, Aulo Gélio]; para o cristão, a dor faz parte da própria natureza (humana) [por exemplo, S. Tomás de Aquino].

Lições de Epicteto sobre a felicidade
– Em que consiste a felicidade? “A felicidade costuma ser confundida com prazer ou lazer experimentados passivamente. Esse conceito de felicidade só é bom até certo ponto. O único e precioso objetivo de todos os nossos esforços é uma vida em expansão no caminho da plenitude”.

Não consta que houvessem escrito contra os estóicos. Ao contrário, o estoicismo opõe-se ao epicurismo: surgiu mais tarde e o contradiz. Entretanto, vejamos.

Sêneca expõe que a morte é um dos pilares da existência, ou seja, um feito natural e previsto, cabendo ao homem ideal ser consciente dessa condição e, por conseguinte, desprender-se do medo da morte suscitado e, quando preciso, valer-se do suicídio a fim de resguardar a dignidade do ser humano.

Segundo eles, existe um fluxo natural dos acontecimentos cotidianos, sejam bons, sejam ruins. Diante deles, nos resta ter uma atitude prática e racional. Se conseguirmos isso, teremos uma vida boa. É claro que não se trata de algo fácil.