Quem é o outro na antropologia?

Perguntado por: uaguiar9 . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Na versão contemporânea da teoria da identidade, o outro é um "semelhante" apenas enquanto "ser humano", mas definido como "diverso" e "desigual" no jogo das relações interétnicas desencadeado pela história dos contatos culturais entre as diversas sociedades humanas.

Antropologia designa a ciência do homem como objecto de experiência. Dividese em somatologia, psicologia e antropologia em sentido estrito, que trata do homem inteiro (ganzer Mensch) segundo a constituição adequada à experiência.

Do ponto de vista da antropologia, o Eu referido não é o indivíduo em si; nem tampouco o é o Outro. O eu é sempre um ser coletivo, transcendental, é a cultura que está embutida em cada indivíduo; o Outro é simplesmente uma outra cultura, uma cultura que se coloca como objeto de entendimento.

Porque ninguém se conhece, a si mesmo, se é só ele mesmo e não também o outro, ao mesmo tempo. (Novalis). Quem sou eu? Obviamente, esta é uma pergunta de uma complexidade imensa, mas que é possível de ser entendida, pelo menos em parte, através de nossos esquemas pessoais e nossas relações cotidianas.

A empatia é a prática psicológica de se colocar no lugar do outro, fazendo-se sentir como o outro se sentiria em uma determinada situação. Ser empático é reconhecer e se identificar com outra pessoa ou com a situação vivida por ela.

O método de pesquisa antropológico tem o nome de etnografia. A etnografia tem como objetivo observar e descrever os diversos aspectos sociais da vida do grupo que está sendo estudado.

Assiste-se, ademais, à emergente reapropriação do modelo dos "quatro campos" (arqueologia, antropologia social/cultural, antropologia biológica e antropologia linguística) e à revisão das relações com outras áreas constitutivas das ciências humanas.

A Antropologia divide-se, principalmente, em duas áreas: A antropologia física e a antropologia cultural. Nestas esferas, campos de estudo diversos se tornaram independentes, sendo que a primeira é geralmente classificada como ciência natural e a segunda como ciência social.

O homem é um ser social porque vive em grupo, isto é, junto com outros homens. Somente vivendo em grupo as pessoas podem satisfazer suas necessidades. Se vivesse sozinho, o homem seria incapaz de aproveitar os numerosos recursos da natureza. Tudo que esta ao nosso redor advém da natureza.

O homem biológico é um complexo orgânico, que tem necessidades básicas para sua manutenção. A medicina tradicional, por exemplo, lida com esse homem biológico, cujos hormônios e reações bioquímicas precisam estar em equilíbrio, para que toda a máquina esteja em pleno funcionamento, ou seja, viva.

Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural.

A teoria sociológica distingue duas apreensões: a identidade social e a autoidentidade. A identidade social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que uma pessoa em particular é.

A identidade cultural é um conjunto híbrido e maleável de elementos que formam a cultura identitária de um povo, ou seja, que fazem com que um povo se reconheça enquanto agrupamento cultural que se distingue dos outros.

Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado.