Quem é o maior produtor de fertilizantes do mundo?

Perguntado por: esubtil . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Rússia: 2,2 bilhões. Canadá: 1,1 bilhões. China: 706 milhões. Marrocos: 687 milhões.

A Yara é a maior empresa de fertilizantes e ainda possui superior participação, com 25% do “market share”.

A China e a Índia são os maiores produtores de ureia com 36% da produção do planeta.

Por sua vez, apenas quatro países são responsáveis por quase 80% da produção mundial: Canadá (32%), Belarus (18%), Rússia (18%) e China 12%. Em 2021, o Brasil importou cerca de 12,8 milhões de toneladas de cloreto de potássio, sendo que 32,6% vieram do Canadá, 28,2%, da Rússia e 18,7%, de Belarus.

Os maiores produtores são a empresa Agrium, do Canadá; Yara, da Noruega; e a Mosaic Company, dos EUA. Essas empresas operam suas próprias minas e fábricas. Juntas, são responsáveis por 21% do mercado global de fertilizantes.

Pelas dificuldades tecnológicas e logísticas, pelo abandono do investimento no setor e pelas privatizações, o Brasil deixou de produzir fertilizantes em um nível relevante para a produção nacional. Por isso, em um primeiro momento, a solução é procurar novos parceiros exportadores (principalmente o Canadá).

Foram os governos de Temer e Bolsonaro que erraram, não o Brasil, como disse a ministra Tereza Cristina, fechando fábricas de fertilizantes na Bahia, em Sergipe e no Paraná, afirmou o presidente Lula.

Apesar do clima favorável, o solo brasileiro é carente de nutrientes, o que torna essencial o uso das substâncias para a produção agrícola. O Brasil é hoje o quarto consumidor global de fertilizantes, atrás de China, Índia e Estados Unidos, e o maior importador mundial de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).

Os dados são Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Os dados confirmam a dependência do Brasil de importação dos fertilizantes. Segundo a Anda, 85% dos fertilizantes usados em 2021 eram importados – das 45,8 milhões de toneladas utilizadas no país, 39,2 milhões vieram do estrangeiro.

Quarto maior produtor mundial de grãos, o Brasil tem apenas 22 plantas industriais de 11 produtoras de fertilizantes, segundo dados do Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-primas para Fertilizantes (Sinprifert).

Do montante internalizado da Rússia no ano, 1,524 milhão de toneladas foram de fertilizantes potássicos, 584,438 mil toneladas de nitrogenados e 1,376 milhão de toneladas de adubos contendo dois ou três nutrientes do complexo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).

A retomada da produção brasileira de ureia está programada para o primeiro trimestre de 2021, com a reativação das fábricas de Camaçari-BA e Laranjeiras-SE, agora operadas pela Unigel, que arrendou essas unidades da Petrobras por dez anos, com a possibilidade de renovação por mais dez anos.

A produção brasileira de nitrogênio é pequena comparada ao consumo da agricultura nacional. Uma das fábricas de adubos feitas da matéria-prima fica em Sergipe, no município de Laranjeiras. No local, são produzidas 650 mil toneladas de ureia por ano.

As reservas de sais de potássio no Brasil estão localizadas em Sergipe e no Amazonas. Em Sergipe, nas regiões de Taquari/Vassouras e Santa Rosa de Lima, as reservas medidas de silvinita (KCl + NaCl) totalizaram, em 2010, 485,1 milhões de toneladas, com teor médio de 9,7% de K2O equivalente.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, no governo de Jair Bolsonaro, a importação representa 85% do total utilizado pelos produtores brasileiros. A maior dependência é pelo cloreto de potássio: 96,5% vêm do exterior, com destaque para Rússia, Bielorrússia e Canadá.

Em termos mundiais, o Canadá com 62,6% e a Rússia com 12,5%, são os dois principais países em reservas de sais potássio. O Brasil ocupa a 7ª colocação no ranking mundial em termos de reservas de potássio.

1) JBS. Maior empresa de Alimentos e Bebidas e segunda maior empresa de alimentos do mundo, a JBS é a segunda maior companhia brasileira e a maior empresa privada em faturamento.

O motivo é o possível desabastecimento de fertilizantes nitrogenados, insumos essenciais para a agricultura, que dá sinais de desabastecimento no mercado externo. O que Bolsonaro não disse foi que seu governo fechou fábricas que produziam o insumo no país.

"O solo brasileiro precisa muito de fertilizantes porque ele é naturalmente pobre em nutrientes", explica José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos. "É diferente do hemisfério Norte — dos EUA, da Europa — que são regiões de solos férteis.