Quem é o dono do iFood Brasil?

Perguntado por: aneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Fabricio Bloisi

Para você ficar por dentro: o iFood agora tem 100% das ações nas mãos da Movile, que já era dona de 67% da empresa. A compra ocorreu na última sexta-feira (19), quando o antigo acionista, a Just Eat Holding, decidiu vender sua participação de 33% para a Movile, empresa controladora do iFood fundada por Fabricio Bloisi.

R$9,4 bilhões: A empresa gigante que acabou comprando o Ifood por fortuna e você não fazia ideia.

Osasco

Essa proposta não é novidade para o iFood: desde a inauguração da sede em Osasco (SP), em 2018, o local oferece aos colaboradores um ambiente de trabalho lúdico e funcional, que dialoga com o conceito work & play, popularizado por grandes empresas do Vale do Silício.

O iFood foi comprado por R$ 9,4 bilhões pela gigante holandesa Prosus, controladora da Movile, uma empresa brasileira, com sede em Campinas, e atuante nos segmentos de pedido e entrega de alimentos, bilheteria e logística.

Além da Movile, dona do iFood, empresas como Creditas, Kovi e OLX estão entre as investidas da Prosus, que também é a maior acionista da Tencent, gigante chinesa de mídias sociais e games, dona do WeChat.

O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia que se tornou referência em delivery na América Latina —e chegou a 2023 entregando mais de 65 milhões de pedidos por mês em todo o Brasil.

O iFood anunciou nesta quarta-feira (1º) a demissão de 355 funcionários. Esse número equivale a 6,5% do quadro atual —são cerca de 5,1 mil profissionais.

A história do iFood, a empresa brasileira que trouxe uma revolução para o delivery de comida, começou em 2011 no formato de um guia impresso de cardápios.

De acordo com o relatório, o lucro operacional do app de delivery, em relação ao negócio de entregas de restaurantes, chegou a US$ 10 milhões, o equivalente a R$ 52,3 milhões pela cotação do dia.

Neste ano, o campeão foi, como em 2021, o queridinho do delivery: o hambúrguer. Durante o ano, o iFood entregou 115,3 milhões de hambúrgueres no país —ou 236 unidades por minuto. Isso representa uma fatia de 13% de tudo o que foi pedido no app em 2022.

De acordo com a Abrasel, o aumento nos preços na plataforma é causado pelas altas taxas que o iFood cobra dos restaurantes, que acabam sendo repassadas ao consumidor final. A associação detalha que o aplicativo cobra em média 16% a 25% de taxa de serviço, mas muitas vezes essa porcentagem pode chegar a 30%.

iFood: em um único dia delivery registra 2,8 milhões de pedidos.

Hoje existe 1,6 milhão de pessoas trabalhando com transporte de passageiros e delivery por meio de aplicativos no Brasil. Entre eles, 385,7 mil são entregadores, como os que trabalham com o iFood (os outros, 1,27 milhão de pessoas, são motoristas).

Além de estar em todos os estados do Brasil, o iFood também está presente na Colômbia.

O iFood (Android, iOS) recebe em média por mês 65 milhões de pedidos. E o app de delivery está presente em 1,7 mil cidades – 5 milhões a mais que a média do final de 2021.

  • Juan Pablo Ortega
  • Sebastian Mejia
  • Felipe Villamarin
  • Guillermo Plaza Roche
  • Simón Borrero

Ao participar da promoção “Tudo por R$1 iFood”, é preciso estar ciente que a ação ocorre através do subsídio do iFood em parceria com o restaurante.

Por enquanto sim. A empresa anunciou em 21 de outubro de 2022, o encerramento de suas atividades em 21 de novembro de 2022. Que países tem iFood? Apenas o Brasil se mantém como um mercado ativo para o iFood.