Quem é inteligente sofre mais?

Perguntado por: arezende . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O resultado mostra que a vida nem sempre é fácil para quem é muito inteligente. Do ponto de vista psicológico, eles têm 285% mais chances de desordens de humor; 242% mais chances de crise de ansiedade; 239% de déficit de atenção; 530% mais chances de doenças dentro do espectro de autismo.

Correm o risco de parecerem arrogantes:
Essas pessoas são muito bem informadas e lógicas, portanto sabem do que estão falando. Para elas é fácil detectar falácias em debates e combatê-las de forma eficaz. Seja com o seu conteúdo ou com a sua oratória, elas sabem a hora de parar a conversa ou ganhar o debate.

8 sinais de que você é muito inteligente, segundo a ciência

  1. Ser curioso e questionador. ...
  2. Ter empatia é fundamental. ...
  3. Você é observador? ...
  4. Capacidade de autocontrole. ...
  5. Reconhecer os limites. ...
  6. Você sabe encarar o mundo? ...
  7. Capacidade de diálogo é essencial. ...
  8. Posso confiar em você?

Estudos que investigaram se pessoas inteligentes são mais suscetíveis à depressão. Sigmund Freud e sua filha Anna Freud estudaram o desenvolvimento de um grupo de crianças com QI superior a 130 e chegaram à conclusão de que aproximadamente 6o% delas acabou desenvolvendo um transtorno de depressão.

Indivíduos mais inteligentes experimentam menor satisfação com a vida com socialização mais frequente com amigos. Ou seja, quanto mais inteligente, maior a tendência a ser infeliz em meio a um grande grupo. O estudo também revela que pessoas mais inteligentes acreditam se beneficiar menos das amizades.

Para Kanazawa e e Norman Li, co-autor do trabalho, as pessoas que são consideradas gênios possuem um cérebro mais evoluído, o que os ajuda a viver melhor e enfrentar os desafios da vida atual. Por esse motivo, eles estão mais propensos a sofrer conflitos entre buscar objetivos maiores e se prenderem ao passado.

Se apegar à perfeição
Os inteligentes não dão prioridade a ideais inatingíveis de perfeição absoluta e que levam à decepção. Entendem que o ideal de perfeição é relativo e o que pode parecer o melhor para você, pode não ser para o outro.

Se você é daqueles que não têm interesse em aprender nada mais além do que já sabe e odeia jogos ou atividades que exigem raciocínio lógico e concentração, a sua inteligência está sendo prejudicada. A inteligência humana precisa ser “alimentada” de todas as formas.

As pessoas instruídas e inteligentes são menos inclinadas a aprender com seus erros ou a aceitar conselhos. E, quando erram, são mais capazes de criar argumentos elaborados que justifiquem seu raciocínio. Esses erros podem afetar nossa saúde, nosso bem-estar e nosso sucesso profissional.

3. Preguiçosos. Como você já viu nessa outra matéria, sentir preguiça é um grande sinal de inteligência. Estudos da Florida Gulf Coast University mostraram que pessoas muito inteligentes são preguiçosas pelo simples fato de não precisarem estar constantemente fazendo alguma coisa, a não ser pensar, obviamente.

Diante de um mundo complexo, cheio de contradições e imprevisível, as pessoas inteligentes se sentem como figuras 'estranhas' e alheias a esses entornos. Assim, e quase sem perceber, é comum que elas acabem se desvalorizando porque não se sentem capazes de se adaptar a essas dinâmicas sociais”.

Pessoas inteligentes são cuidadosas com o que falam, dão bons conselhos, não se contradizem e querem o melhor para os outros. Quando fazem isso, recebem muito mais em troca. A autoconsciência pode te dizer em quais relações investir e quais pessoas procurar para pedir conselhos.

Quando o quociente de inteligência é maior que 130, um indivíduo já pode ser considerado superdotado. Já pessoas com QI entre 120 e 129 são consideradas mais inteligentes que a média. Por fim, a média para a população geral é de 100 a 110.

E sapiossexual é a pessoa que sente atração sexual ou romântica por pessoas inteligentes.

Se preocupar e ruminar em excesso sobre as coisas é uma tendência comum das pessoas que pensam demais e o estudo de três pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de Lakehead em Ontário, no Canadá relaciona esse hábito com mais inteligência verbal.

Ser inteligente significa desenvolver e aprofundar os conhecimentos e as habilidades. Ser sábio significa compreender como utilizar tudo isso adequadamente, com vistas à felicidade do indivíduo e de quem estiver ao seu redor.