Quem é dona Plácida?

Perguntado por: acrespo4 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Dona Plácida - A velha empregada de Virgília. Ela era álibi da relação adúltera de Virgília com Brás Cubas. Quincas Borba - Filósofo e amigo de infância de Brás Cubas, cujo nome completo é Joaquim Borba dos Santos. Torna-se um mendigo.

Brás Cubas, narrador-personagem do romance, possui quatro amores em sua vida: Marcela, Virgília, Eugênia e Nhã-Loló. Existem também quatro tipos de amor, segundo Stendhal: o amor-físico, o amor-paixão, o amor-vaidade e o amor-gosto.

Brás Cubas: protagonista da história e o narrador, considerado o “defunto-autor”. Virgília: filha do conselheiro Dutra e amante de Brás Cubas. Conselheiro Dutra: político e pai de Virgília. Lobo Neves: político e esposo de Virgília.

"Por que coxa, se bonita? Por que bonita, se coxa? ". A frase de Brás cubas, defunto-autot de Machado de Assis, deixa nítido seu desprezo por Eugênia - mulher de seu interesse - pelo fato de ser coxa.

Marcela, prostituta e primeiro amor de Brás Cubas; Eugênia, segundo amor do narrador; Nhã-Loló, que se casaria com Brás Cubas, mas falece vitimada pela febre amarela; Quincas Borba, amigo de infância de Brás Cubas.

Brás Cubas vinha de uma família rica. Era um menino arteiro, mimado e protegido pelos pais. Sem nunca ter responsabilidades e culpas, passou a infância e chegou à mocidade. Foi nela que conheceu Marcela, uma espanhola, por quem se apaixonou.

O livro é um catálogo de fracassos: Brás Cubas não se casa, não produz seu emplasto antimelancolia, não se torna um ministro de Estado, nem um editor de jornal; Lobo Neves não se torna um ministro, quanto menos um marquês; Eugênia não se casa com ninguém; Eulália não se afirma no mundo, não vive nem além dos dezessete ...

Na obra fictícia Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, o narrador Brás Cubas conta que seu pai, de sobrenome Cubas, nomeou o filho "Brás" como forma de se passar por descendente do explorador Brás Cubas.

O escritor critica por meio da ironia e da volubilidade do comportamento do narrador o princípio da modernização conservadora e a continuação dos pressupostos e características coloniais na sociedade novecentista brasileira.

Terminando o resumo de Memórias Póstumas de Brás cubas ,falta ainda dizer que ele decidiu criar um remédio para curar todas as doenças, chamado: Emplasto Brás Cubas.

Emplasto Brás Cubas
Brás Cubas começa suas memórias a partir da morte, explicando um pouco como é ser um defunto autor. Pouco antes da sua morte, ele tem a ideia de criar um emplasto universal, com o fim de resolver todos os problemas da humanidade e eternizar o seu nome.

Sem a tão sonhada glória, Brás Cubas pega uma pneumonia e morre aos 64 anos, em 1869. "Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento.

Com o diploma nas mãos e total inaptidão para o trabalho, Brás Cubas retorna ao Brasil e segue sua existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos do país.

Machado de Assis

Memórias póstumas de Brás Cubas é o primeiro romance realista de Machado de Assis. Essa obra, que inaugurou o realismo no Brasil, em 1881, é narrada por Brás Cubas, narrador-personagem que, após a morte, decide escrever suas memórias.

Logo no segundo capítulo do romance, Brás Cubas conta que teve uma grande ideia: criar um medicamento capaz de “aliviar a nossa melancolia humana”. A partir dessa iluminação, o narrador passa a sonhar com a glória que receberia pela criação de tão milagroso remédio.

Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.