Quem é dona 7?

Perguntado por: elancastre4 . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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'Dona Sete' é a forma como algumas Pomba-Giras se denominam. Ela é a Rainha que domina as Encruzilhadas, as Catacumbas, as Covas, as Marés, as Almas. Dona Sete se apresenta como uma mulher de meia idade, muito reservada, educada, inteligente e culta.

A Pomba Gira Sete Saias é uma entidade mística que trabalha no mundo espiritual, que aparece sempre com suas sete saias e colares que dão sete voltas, é muito ligada a este número. Ela costuma atuar em questões ligadas ao amor, dinheiro e saúde. Sua saudação é: “Laróiè pomba gira, laróiè 7 saias.”

Maria Padilha abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão. Essa é uma história de ficção, mas poderia não ser.

Pombagira Rainha Maria Padilha Pombagira Sete Saias Maria Molambo Pombagira da Calunga Pombagira Cigana Pombagira do Cruzeiro Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros Pombagira das Almas Pombagira Maria Quitéria Pombagira Dama da Noite Pombagira Menina Pombagira Mirongueira Pombagira Menina da Praia.

A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.

Iemanjá é a deusa da nação de Egbé, nação esta Iorubá onde existe o rio Yemojá (Yemanjá). No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada é tida como mãe de quase todos os Orixás por isso a ela também pertence a fecundidade.

Exu das Sete Encruzilhadas na Umbanda É um exu que trabalha diretamente ligado ao Exu Rei, as linhas de comando e evolução dos Exus. Todo Exu possui a sua missão própria, que é atuar numa falange com um determinado trabalho voltado à humanidade, e outra missão que desempenha para com os médiuns.

A Pombagira está sempre gargalhando para afastar o mal e espantar espíritos ruins. Gosta de oferendas relacionadas ao feminino, como batom, perfume, lenços e champanhe, fuma e bebe muito e seu vestuário é predominantemente vermelho e preto. Está sempre com uma mão na cintura e a outra segurando a barra da saia.

Por fim, a legítima esposa foi envenenada e morreu aos 25 anos. Em 1361, a peste bubônica assola o reino e, para desespero de Dom Pedro I de Castela, faz de Maria Padilla uma de suas vítimas. A princípio, a amante do rei é sepultada em Astudillo, no convento que ela mesma fundou.

Quem carrega Maria Padilha sabe que inimigo nenhum fica no caminho. Ela arrasta, destrói e desgasta. Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mais uma força gigantesca para defender os seus.

Essa entidade manifesta significados como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão. Seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Sua guia, geralmente, é composta de contas pretas e vermelhas.

Trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

Ela usava uma saia de uma cor para encontrar-se com cada um deles. Mas, eles não sabiam que ela possuía outros amantes, e quando descobriram, resolveram puni-la. Suas esposas queriam apedrejá-la até a morte, mas os homens resolveram trancá-la num casebre afastado da cidade e deixa-la lá para morrer.

Pombagira é mulher de Sete Maridos!

Maria Navalha foi brasileira legítima e carioca do bairro da Gamboa, zona portuária da cidade maravilhosa. Sua história começou no final do século XIX, quando o bairro ganhou a primeira favela que se tem notícia, lá no Morro da Providência. Foi onde nasceu e cresceu uma mestiça de nome Maria.

pomba-gira é uma entidade do panteão umbandista com todas as suas atribuições míticas e rituais, mas que se configura principalmente como “objeto” de estudo.