Quem é considerado afrodescendente?

Perguntado por: efrutuoso . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Essa miscigenação engloba: Descendentes de negros e brancos. Descendentes de negros com indígenas. Descendentes de índios com brancos.

Formulário de registro de identidade; Formulário de Reservista; Inscrição em outros concursos; Outros documentos em que tenha declarado a cor.

Afrodescendência independe de características fenotípicas da raça negra. Basta que a ascendência provenha do pai ou da mãe.

É preciso admitir que preto ou pardo, além de serem cores de pele, são expressões de raça. Portanto, podem ser determinadas de várias formas em uma pessoa. No entanto, conforme a lei, para concorrer às vagas destinadas às cotas raciais, a pessoa candidata deve apresentar apenas a autodeclaração.

“É preciso compreender que o conceito de afrodescendente, utilizado nesta declaração diz respeito às pessoas de ascendência africana que, no Brasil, se autodeclaram como pretas ou pardas, também denominadas de pessoas negras.

As cotas raciais preveem, entre outras coisas, a reserva de vagas para estudantes negros e pardos. As cotas raciais para indígenas, negros e pardos estão presentes em grande parte dos vestibulares e demais seletivas para o ingresso no Ensino Superior, mas nem sempre foi assim.

Portanto, para quem se candidatar nas vagas destinadas aos candidatos pardos, é importante estar atento para a necessidade de se apresentarem pontos como a cor de pele mais escura, características da face e textura do cabelo, por exemplo, que demonstram a percepção social sobre o candidato em conjunto com o documento ...

A influência da cultura afro-brasileira é bastante pronunciada em expressões musicais, como Maracatu, Samba, Maculelê, Jongo e Maxixe. Esses ritmos utilizam instrumentos como o atabaque, o afoxé, o berimbau e o tambor. Essas manifestações musicais têm forte influência também sobre as manifestações do corpo.

A autodeclaração racial é um documento assinado pelo participante de um processo seletivo afirmando sua identidade étnico-racial. Segundo a Lei nº 12.711/2012, o instrumento é destinado a candidatos pretos, pardos e indígenas que queiram concorrer às vagas do Programa de Ações Afirmativas.

As cotas raciais são reservas de vagas para grupos étnico-raciais, como as populações negras e indígenas, que sofreram um processo de exclusão ao longo da história do Brasil. Quem tem direito? Estudantes negros/as (pretos/as e pardos/as) e indígenas que estudaram todo o Ensino Médio em escola pública.

Podem concorrer a essas vagas os candidatos negros que se autodeclararem pretos ou pardos, conforme o quesito cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com tantos tons de pele, pode ser difícil identificar o seu. Para determinar o seu fototipo exato, é recomendado ir a um dermatologista. Ele pode avaliar a cor dos seus olhos, do seu cabelo, do seu rosto, antes e depois de bronzear, a quantidade de sardas e muitos outros fatores.

A Lei de Cotas em Concursos é responsável por regulamentar as cotas públicas no Âmbito da Administração Pública Federal e reserva 20% das vagas existentes no edital para negros e pardos. Sua aplicação é válida somente para concursos de âmbito federal e do Poder Executivo que oferecem três vagas ou mais.

Em resumo, para ter direito à cota racial é necessário ter feito todo o ensino médio em ensino público e também ser autodeclarado preto, pardo ou indígena. O único documento necessário para comprovar a raça é a audodeclaração.

O IBGE pesquisa a cor ou raça da população brasileira com base na declaração. Ou seja, as pessoas são perguntadas sobre sua cor e podem se declarar como brancas, pretas, pardas, indígenas ou amarelas.

Em geral, a certidão de nascimento (a do próprio candidato ou dos seus antepassados) será o documento usado para essa checagem. Nela, deverá constar a informação de que o indivíduo em questão é negro ou pardo - sempre segundo os critérios do IBGE - para que a autodeclaração seja válida.

Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores.

As religiões afro-brasileiras recebem nomes diferentes dependendo do lugar e do modelo de seus ritos. No nordeste há o tambor-de-mina maranhense, o xangô pernambucano e o candomblé baiano. No Rio de janeiro e São Paulo prevalecem a umbanda e o candomblé e no Sul, o batuque gaúcho.

O termo "afrodescendente" designa pessoas com "descendência africana", e o termo "afro-brasileiro" designa pessoas negras brasileiras.

A heteroidentificação do pardo é a etapa do concurso que atesta se o candidato cotista é daquela raça (como uma perícia), mas ela tem sido problemática na hora de garantir o acesso as cotas raciais em concursos públicos, vez que tem sido restringido o direito dos destinatários dessas vagas especiais.