Quem é a rainha da Umbanda?

Perguntado por: acurado . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.

A Rainha Pombagira Sete Encruzilhadas é celebrada na cidade com todo o amor, alegria e o fervor que seus súditos e admiradores lhe dedicam. Conclui-se que sua festa é a constatação de que seu culto é um dos mais relevantes na experiência religiosa da Umbanda.

Maria Padilha

O nome da Pomba-Gira mais conhecido é Maria Padilha, no entanto, isso não quer dizer que ela é a mais forte, e sim a mais conhecida. Essa fama se deve não só ao fato de trabalhar bem, mas por ser conhecida como amante de 7 homens. Por essa razão, é frequentemente criticada pela sociedade.

Considerada a rainha do mar no Brasil, Iemajá é um orixá feminino – divindade africana das religiões Candomblé e Umbanda. Seu nome tem origem nos termos do idioma africano Yorubá “Yèyé omo ejá”, que significa “Mãe cujos filhoes são como peixes”. É o orixá das águas doces e salgados dos Egbá, nação Iorubá.

Maria Padilha – Além de resolver problemas sentimentais, Maria Padilha também é a protetora das prostitutas. É a rainha das encruzilhadas e dos cabarés e veste vermelho e preto. Veja a história completa da Maria Padilha – A feiticeira das Pombagira.

Maria Padilha

De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”

A Pomba-Gira surgiu no início do século XX, trazendo a figura de uma mulher independente. Em seus passes, essa entidade sugere banhos de ervas e aconselha seus visitantes. Ela atua como mensageira dos Orixás, cumprindo sua tarefa de evoluir através da ajuda aos outros.

Sua função é ajudar aqueles que lhe pedem proteção. Segundo alguns sacerdotes, a Pomba Gira é constituída de espíritos de mulheres que tiveram vidas insubmissas, "fora das normas". Ao morrer, segundo a Umbanda, essas mulheres se transformam em entidades espirituais que retornam para evoluir ajudando os outros.

Saudação:

  1. Laroyê Pombagira! = Salve Pomba Gira!
  2. Laroiê Exu = Mensageiro, Exú!

7 Encruzilhadas. Ela é a Rainha do Reino das encruzilhadas, que abriga o maior número de exús de todos os Reinos. Ela é a terceira pessoa das Pombgiras Maiorais na Hierarquia da quimbanda ao lado do Sr. Exú Rei (Rei das 7 Encruzilhadas).

Exu no imaginário umbandista é a entidade que guardeia os caminhos, manipula energias e movimenta as forças sobrenaturais, cortando e desfazendo demandas.

Os exus mais evoluídos são chamados de "exus cabeças de legião", e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu - serventia direta de Oxalá. Exu Tiriri - serventia direta de Ogum.

A pombagira é risonha e dá gargalhadas estridentes para afastar o mal e amedrontar os espíritos obsessores, que buscam vingança. Gosta de beber, fumar e de se vestir bem e está sempre com a ... A Pomba Gira Maria Mulambo é daqueles tipos que gosta muito de luxos e de caprichos.

Iemanjá: a orixá mãe de todos os orixás - é a senhora das águas salgadas, marés e oceanos. Nanã: orixá origem de todos - mais velha entre eles - senhora dos pântanos, águas profundas e nevoeiros.

Iemanjá, divindade cuja data é celebrada em 2 de fevereiro, é a rainha das águas e, acreditam os que a cultuam, a figura materna que irmana todas as pessoas.

Nossa Senhora Aparecida na Umbanda é Oxum . Uma santa referenciada no ritual católico como Maria, Mãe de Jesus, mas também muito reverenciada dentro da Umbanda.

Sete Encruzilhadas – Esse é um dos tipos de Pombagira mais conhecidos. Suas cores são vermelho, preto, maravilha e roxo. Tem como símbolos o punhal, o tridente com sete pontas e a navalha.

Divindade africana que aportou no Brasil junto aos negros, Exu é conhecido como o orixá da comunicação, guardião das ruas e do comportamento humano. O curta metragem de não-ficão Exu Rei dialoga com a influência desse arquétipo pela cultura negra a e sua assimilação pela arte brasileira.

A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.