Quem doa um rim vive menos?

Perguntado por: ucruz8 . Última atualização: 5 de janeiro de 2023
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Quem doa rim tem vida normal? Por fim, reforçamos, quem doa rim tem sim uma vida normal! Em termos clínicos, basicamente, o rim que fica passa a cumprir o papel do que foi doado. É preciso tomar alguns cuidados com a saúde, porém, esta medida é necessária para toda e qualquer pessoa (doadora ou não).

Por ser maior e mais pesado, o rim único está mais propenso a sofrer traumas. As refeições podem ser feitas como de costume, porém, é preciso cuidar com a quantidade de sal usada no preparo dos alimentos. O recomendado é que sejam ingeridos de seis a oito copos de água por dia para auxiliar no funcionamento do órgão.

Foram incluídos 52 estudos, com 118.426 doadores de rim vivos e 117.656 controles. O follow-up médio foi de 1 a 24 anos. Os achados foram: – Nenhuma evidência sugeriu maior risco de mortalidade por todas as causas, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2 ou desfechos psicossociais adversos em doadores.

Alguns pacientes permanecem com os rins transplantados funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa.

A pessoa consegue viver perfeitamente com um rim só. O órgão que permanece no corpo sofre o que chamamos de uma hipertrofia. Esse rim aumenta de tamanho e, inclusive, consegue aumentar as funções para compensar o que foi retirado”, disse. Segundo Lotaif, essa compensação ocorre de forma natural.

Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

Terapias como a diálise peritoneal e hemodiálise são realizadas para substituir parcialmente algumas funções dos rins, mas a única forma da pessoa não precisar mais dessas terapias é realizar um transplante renal. Além do doador falecido é possível receber o órgão de um doador vivo.

Uma em cada 1000 pessoas nasce com um rim; a esta situação chama-se “agenesia renal unilateral”.

Do ponto de vista cirúrgico nada impediria a gravidez, mas consulte a sua ginecologista\obstetra para investigação de outras possiveis limitações. Após este procedimento não ha contraindicação para poder engravidar.

O Projeto de Lei 920/21 concede auxílio-funeral no valor de três salários mínimos (R$ 3.135, em valores de hoje) e isenção de taxas e tarifas relacionadas ao serviço funerário para a família da pessoa que tiver doado órgãos e tecidos para transplantes. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

Procedimento pode evitar que centenas de órgãos sejam descartados. Pela primeira vez, um rim foi retirado de um doador saudável, transplantado para um paciente necessitado e, depois de não conseguir retomar suas funções, retransplantado para um segundo paciente.

Como os rins sem função não são retirados (a menos que estejam causando infecções e outros danos à saúde), o receptor fica com três rins, porém, apenas o rim transplantado funciona normalmente.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Um exemplo são os produtos ricos em potássio, que pode ser danoso para pacientes renais crônicos. Geralmente eles são encontrados na banana, abacate, mamão, melão e uvas, além de grãos como feijão, ervilha e grão de bico, frutas secas e oleaginosas, chocolates e cafés.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

O ganho excessivo de peso corporal é comumente observado após a realização do TxR. Estima-se que a predominância desse fator de excesso de peso pós-transplante seja maior que 40% dos casos. Em média, no primeiro ano após o procedimento, observa-se aumento de 10% no peso corporal do paciente.

Aumente a ingestão de fibras na dieta. Prefira frutas, verduras, cereais como aveia, grãos, pães integrais; Evite a ingestão de vísceras (coração, fígado, rim e miolo). Evite achocolatados.

Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.

Sim. No entanto, o indivíduo não pode ter se tatuado nos últimos 12 meses, segundo determinação da Portaria do Ministério da Saúde, para fazer a doação de órgãos.