Quem doa rim faz hemodiálise?

Perguntado por: rvasconcelos . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.4 / 5 6 votos

Terapias como a diálise peritoneal e hemodiálise são realizadas para substituir parcialmente algumas funções dos rins, mas a única forma da pessoa não precisar mais dessas terapias é realizar um transplante renal. Além do doador falecido é possível receber o órgão de um doador vivo.

A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. “Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que, o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista”, de acordo com a médica.

Rins para pacientes internacionais precisam ser de doadores vivos. Membros da família ou outros que têm uma boa compatibilidade são capazes de doar um dos seus rins. Esse tipo de transplante é conhecido como transplante de doador vivo. O doador do rim pode viver com apenas um rim saudável.

15 anos

Diferente de outros tipos de transplantes, o rim pode ser retirado de um doador vivo. Hoje em dia, 60% dos receptores de rins de doadores vivos sobrevivem cerca de 15 anos.

O Projeto de Lei 920/21 concede auxílio-funeral no valor de três salários mínimos (R$ 3.135, em valores de hoje) e isenção de taxas e tarifas relacionadas ao serviço funerário para a família da pessoa que tiver doado órgãos e tecidos para transplantes. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Existem alternativas à hemodiálise? principal opção é a chamada diálise peritoneal. A diálise peritoneal consiste na instalação de um cateter na cavidade peritoneal pelo abdome e é através da membrana peritoneal que a filtragem do sangue acontece.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.

Aposentadoria. Um dos direitos do paciente com doença renal crônica é, quando assegurado pelo INSS, ter acesso ao benefício do seguro doença ou aposentaria por invalidez, desde que por meio de laudo médico comprove a sua incapacidade laboral.

Riscos e complicações do transplante renal
Formação de coágulos sanguíneos; Infeção da ferida cirúrgica; Rejeição do rim doado; Atraso na função ou disfunção do rim doado.

A aposentadoria por invalidez é concedida ao paciente transplantado desde que haja incapacidade para o trabalho e essa incapacidade seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS.

Sim! É possível viver com um único rim e muitas vezes, de forma normal! Isto acontece pois o organismo de modo inteligente emite ordens para que o órgão que permaneceu no corpo assuma as funções do seu par, suprindo todas as necessidades metabólicas. Ter somente um rim não impede alguém de levar uma vida saudável.

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

Quais são os benefícios e riscos de ser um doador vivo de órgãos?

  • Reação alérgica à anestesia.
  • Lesão em tecido ou outros órgãos.
  • Infecção.
  • Coágulos de sangue.
  • Hemorragia.
  • Pneumonia.
  • Morte (em casos raros)

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Os órgãos são encaminhados para as equipes transplantadoras a fim de serem transplantados no receptor que a Secretaria de Saúde determinou. Não pode ser em outro.

Não consumir álcool. Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

Um transplante que ocorra sem complicações dura em torno de três a quatro horas. Basicamente o novo rim é implantado na parte inferior do abdômen, próximo à bexiga, por meio da união dos vasos sanguíneos do órgão com os do receptor.

A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar de R$ 4.000,00 a R$ 70.000,00. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo!