Quem doa órgãos pode ser cremado?

Perguntado por: ifarias . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Após a doação de órgãos o corpo precisa ser sepultado em caixão lacrado. Não. O corpo pode ser velado ou cremado normalmente e não precisa de nenhum preparo especial, a não ser que seja levado a lugares mais distantes, como outras cidades, estados ou países.

É possível saber para quem foi doado o órgão? Por questões éticas, não é possível que a família do doador saiba para quem o órgão foi doado. Tanto o paciente transplantado como o doador devem permanecer no anonimato.

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

O que torna ainda mais aterrorizante é o fato de pessoas da mesma família incentivarem as outras a venderem seus órgãos, e principalmente o rim, que é o órgão com o valor mais alto do mercado, até mais caro que o coração.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica.

Quando a gente não quer doar, primeiro é porque você respeita o que a pessoa pensa e segundo é o medo da perda. Você não quer perder (VIII). Um dos motivos que as famílias apontam para recusar a doação está relacionado à crença religiosa. As crenças culturais, mais do que as religiosas opõem-se à doação.

Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e em que sua família autorize a doação dos órgãos ou tecidos. Apenas algumas poucas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem a doação. Para doar tecidos, além da morte encefálica o doador pode ter tido morte com coração parado.

O que pode ser doado após a morte? Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico) e a morte por coração parado.Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino.

Pulmão Bilateral: R$ 64.434,67. Pulmão Unilateral: R$ 44.485,10.

Muitas doenças, como hepatite e o diabetes, são impeditivos para quem deseja ser um doador. E quem tem ou já teve câncer, inclusive leucemia, também estará impossibilitado de doar, salvo a algumas exceções bem raras, que dependerão de cada caso.

Doação em vida
É possível também a doação entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim). No caso do fígado e do pulmão, também é possível o transplante entre vivos, sendo que apenas uma parte do órgão do doador poderá ser transplantada no receptor.

Quem tem tatuagem pode ser doador de órgãos? Sim. No entanto, o indivíduo não pode ter se tatuado nos últimos 12 meses, segundo determinação da Portaria do Ministério da Saúde, para fazer a doação de órgãos.

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida.

Qualquer um pode doar. O que vale é estar com boa saúde avaliada pelo médico e atender certos limites de idade: 75 anos para os rins, 70 para o fígado, 69 anos para sangue, 65 para peles, ossos e válvulas cardíacas, 55 para o pulmão, o coração e medula óssea, 50 para o pâncreas. Para córneas não há limite.

Mas para a maioria das mulheres, o transplante de útero ainda é inatingível, com custo estimado entre US$ 200 mil e US$ 500 mil (cerca de R$ 776 mil a R$ 1,9 milhão) e sem cobertura por plano de saúde.

Do tamanho de uma ervilha, o menor órgão é a glândula pineal, que tem entre 5 e 8 milímetros.

Sendo assim, as córneas têm um preço de aproximadamente $30.000 dólares por meio do mercado negro de órgãos humanos e, geralmente, são oriundas cadáveres.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

Ao contrário da doação de órgãos para transplante, no caso da doação de cérebros, todos os tipos de doadores são elegíveis, desde os teoricamente saudáveis (sem patologia neurológica e/ou cognitiva aparente) até aos doentes.

"Transplantes de pulmões para pacientes com câncer de pulmão são extremamente raros, com poucos casos registrados", salienta o médico Ankit Bharat, chefe de cirurgia torácica e diretor cirúrgico do programa de transplantes de pulmões da rede hospitalar Northwestern Medicine, em Chicago, que liderou a equipe responsável ...