Quem disse que Zumbi tinha escravos?

Perguntado por: lgarcia . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.4 / 5 17 votos

A constatação de Narloch chega a ser simplória: Zumbi tinha escravos pois “quem viveu próximo do poder no século 17 tinha escravos”.

Sem dúvida alguma, Zumbi e outros quilombolas desejavam a liberdade, mas apenas a liberdade individual, eles jamais tiveram a pretensão de extinguir a escravidão. Pelo contrário, por mais estranho que possa parecer, a escravidão também existia dentro de Palmares.

Zumbi dos Palmares foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares e ficou conhecido por ter liderado a resistência do quilombo contra os ataques portugueses, no século XVII. Zumbi dos Palmares foi líder do Quilombo dos Palmares, entre 1678 e 1694, e acabou sendo emboscado e morto pelos portugueses, em 1695.

Qual foi o primeiro caso de zumbi no mundo? Davis também popularizou a história de Clairvius Narcisse, um dos primeiros casos de zumbi oficialmente registrados. Clairvius teria sucumbido ao ritual de zumbificação em 1962.

A origem dos monstros Zumbis iniciou-se com a religião Vodu Haitiano da África Ocidental. Em sua primeira faceta de lenda, eram almas aprisionadas por feiticeiros. As pessoas ainda acreditavam que, se você alimentasse um zumbi com sal, ele voltaria para o próprio túmulo.

O mais provável, segundo historiadores, é que o regime escravista do quilombo fosse semelhante ao já existente na África, onde cativos de guerra eram forçados a trabalhar a terra por um tempo, como uma forma de punição. Eles então teriam alguns “direitos” não garantidos pela escravidão comandada pelos brancos.

Uma das figuras mais conhecidas na repressão aos escravos no Brasil foi a do Capitão do mato . Mas qual era sua função na sociedade escravista brasileira entre os séculos XVII e XIX? Você, leitor, sabe qual era? O Capitão do mato era conhecido também como capitão-de-assalto-e-entrada, entre outros termos.

Os senhores castigavam os escravos caso estivessem insatisfeitos com seu comportamento ou trabalho, nao so para dobrar a vontade desse escravo, mas tambem para servir de exemplo a outros que pensassem em desobedecer suas ordens ou desafiar sua autoridade.

Os portugueses e o tráfico de escravos africanos
Quando os portugueses chegaram a Ceuta, no início do século XV, iniciaram a captura e escravização dos africanos das redondezas, com a justificativa de que eram prisioneiros de guerra e muçulmanos, considerados inimigos da fé católica europeia.

Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695. Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial.

Os escravos eram obtidos na África por meio dos traficantes que compravam prisioneiros de guerra ou sequestravam africanos. O tráfico negreiro foi uma atividade realizada entre os séculos XV ao XIX.

Por 388 anos o Brasil teve sua economia ligada ao trabalho escravo: extração de ouro e pedras preciosas, cana-de-açúcar, criação de gado e plantação de café. A mão de obra escrava era a força motriz dessas atividades econômicas.

Zumbis não existem, mas a possibilidade de uma "pandemia de zumbis" é tema de uma história em quadrinhos irônica publicada, em 2011, pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Os negros trazidos para o Brasil pertenciam, principalmente, a dois grandes grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique. Estes foram desembarcados, em sua maioria, em Pernambuco, Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

O experimento, segundo os pesquisadores, confirma a capacidade destes patógenos de “permanecerem infecciosos após mais de 48.500 anos passados em permafrost profundo”. Os cientistas garantem que a experiência não é perigosa porque os vírus testados não seriam capazes de infectar seres humanos, apenas amebas.

Sim! Mas não igual aos dos filmes. Os “apocalipses zumbi” cogitados pela ciência são, na verdade, situações em que muitos vivos estariam com a mesma doença ou moléstia. O comportamento deles não seria necessariamente igual ao da ficção, mas nem por isso menos assustador.

Um grupo de pesquisadores conseguiu isolar e reviver diversos vírus “zumbis” de um permafrost, incluindo uma cepa de vírus gigante (Pithovirus) encontrada em uma amostra de 27.000 anos que continha muito de lã de mamute, e outros de amostras de até 48.500 anos.

Cerca de 1,6 a cada mil pessoas.

Foi após chegar a esta comunidade que resolveu abandonar seu nome de batismo, Francisco, para adotar o nome Zumbi. Esse nome tem grande significado no dialeto a quem tem origem – o dialeto da tribo imbagala de Angola: quer dizer “aquele que estava morto e reviveu”.