Quem disse a frase o homem?

Perguntado por: imoura . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Aristóteles

Para Aristóteles (384 - 322 a.C.), autor da frase e um dos maiores filósofos gregos, o homem é um sujeito social que, por natureza, precisa pertencer a uma coletividade. Somos, portanto, animais comunitários, gregários, sociais e solidários.

Protágoras de Abdera foi um dos grandes filósofos sofistas na Grécia Antiga. É conhecido por sua célebre frase “O homem é a medida de todas as coisas”. Essa frase representa seu pensamento sobre a subjetividade e particularidade de cada indivíduo. Ou seja, para ele, tudo é relativo e não existe uma verdade absoluta.

Segundo Hobbes, em um estado natural, o individualismo do ser humano o compele a viver em guerra uns com os outros. Esta frase expressa o conflito entre os homens, indicando que de todas as ameaças que um ser humano pode enfrentar, a maior delas é o confronto com outras pessoas.

Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado não pode estar sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania.

Hobbes afirma que, em seu estado de natureza, “o homem é o lobo do homem”. O estado civil seria a solução para uma convivência pacífica, em que o ser humano abriria mão de sua liberdade para obter a paz no convívio social. O monarca, argumenta o filósofo, pode fazer o que for preciso para manter a ordem social.

“O homem não é mais do que a série dos seus atos”, Hegel.

Segundo a Sociologia, o homem é produto do meio onde vive, e por isso, jovens que vivem em comunidades onde a criminalidade é notório, em sua maioria acabam sem perspectivas de uma vida diferente e veem na participação criminosa um meio de sobrevivência, além do dinheiro fácil.

Para Vygotsky, Psicólogo russo, o Meio Influencia o Homem e o Homem Influencia, Forma e Transforma o Meio. Essa afirmação de Vygotsky e de muitos outros intelectuais da Educação vem solidificar a idéia defendida atualmente de que somente através da Educação é possível uma Transformação da Sociedade.

A crítica que Platão faz aos sofistas é fundamentalmente pelo fato de que só ensinam os meios para alcançar um fim sem visar os aspectos morais.

Nessa versão, Sócrates foi acusado de corromper a juventude de Atenas e introduzir falsos deuses. Por isso, foi condenado à morte. A história aponta que Sócrates usou o fato como uma lição final para seus pupilos. Ao invés de fugir quando teve a oportunidade, encarou a morte calmamente.

Os sofistas eram considerados mestres da retórica e da oratória, acreditavam que a verdade é múltipla, relativa e mutável. Protágoras foi um dos mais importantes sofistas.

John Locke foi um dos filósofos mais influentes da Modernidade e propôs uma teoria de conhecimento que defendia o empirismo. Suas investigações sobre como a mente adquire conhecimento resultaram no estabelecimento de limites para o papel da razão e estiveram relacionadas com teorias científicas da época.

A razão tem seus limites porque depende da experiência para conhecer, é a experiência que fornece o conteúdo sobre o qual nossa razão vai trabalhar. A razão por si só não consegue produzir e criar nada. Nossas ideias tem origem nas nossas experiências.

Enquanto que em Hobbes o motivo justificador da instituição do Estado é a proteção da vida, em Locke é a proteção da propriedade, e em Rousseau será a asseguração da liberdade o principal argumento. Trata-se de uma liberdade convencional que vem para substituir a liberdade natural.

Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.

8. "O homem é o lobo do homem." (Hobbes) O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) afirma que os grandes inimigos dos seres humanos são eles próprios, por serem naturalmente violentos.

Thomas Hobbes (1588-1679) e John Locke (1632-1704) são conhecidos, entre outras coisas, pelos seus tratados políticos que, em grande medida, destoavam da forma corrente de se pensar o Estado na época dos autores. Nossos filósofos viveram num período conturbado politicamente.

Thomas Hobbes (1588-1679), autor do clássico Leviatã, foi o responsável por divulgar a célebre frase "O homem é o lobo do homem", inserida no seu livro mais famoso. A frase original, no entanto, traduzida para o latim como "homo homini lupus", pertence ao dramaturgo romano Plautus (254-184 a.C.).