Quem deve fazer sangria?

Perguntado por: efreitas . Última atualização: 3 de junho de 2023
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Esta terapia é indicada mais frequentemente a pacientes portadores de hemocromatose, policitemia vera e poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos - ou hemácias). Ao receber a solicitação de sangria terapêutica, o médico do banco de sangue avalia o paciente.

O principal objetivo é moderar o aumento da viscosidade sanguínea nas eritrocitoses (aumento das células vermelhas do sangue) e reduzir o conteúdo total de ferro nas situações de acúmulo de ferro hereditário (hemocromatose).

A sangria é somente recomendada em casos específicos quando a ferritina está muito elevada (acima de 1000) em casos de hemocromatose hereditária.

acima de 1000 ng/mL: o indivíduo deve ser encaminhado a um especialista, como hematologista, endocrinologista ou gastroenterologista.

ANTES DO PROCEDIMENTO:
Se alimente normalmente, mas evite comer em excesso e procure beber bastante líquido antes do procedimento. Isso ajuda na prevenção do eventual mal-estar causado pela queda da pressão arterial.

É um procedimento simples e seguro, mas eventualmente o paciente pode manifestar reações adversas devido à redução transitória de seu volume sangüíneo ou de origem psicológica, que podem ser: palidez, sudorese, náusea, desmaio, dentre outros.

A cada sangria, são coletados 500 ml de sangue, volume este que, de acordo com a condição clínica do paciente, é reposto pelo volume equivalente de soro fisiológico. O número e o intervalo entre os procedimentos variam, pois dependem da doença de base, da condição clínica do paciente e da resposta ao tratamento.

Margens de sangria devem ser definidas nas configurações do documento (ver abaixo) e devem ter entre 3 e 6mm. confundir com “área de mancha” — que é a área máxima de impressão no papel.

O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando consequências distintas para cada parte do corpo. No fígado, altos níveis do mineral podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal.

Essa é uma doença genética que favorece o acúmulo excessivo de ferro. Se somente a ferritina estiver alta, é possível que o aumento esteja ocorrendo por outros fatores, como inflamações, doenças hepáticas, síndrome metabólica e etilismo.

(Hemocromatose primária)
As manifestações podem incluir sintomas constitucionais, distúrbios hepáticos, cardiomiopatia, diabetes, disfunção erétil e artropatia. O diagnóstico é feito pelos altos níveis séricos de ferritina, ferro e saturação da transferrina, sendo confirmado por um exame genético.

O que a ferritina alta pode causar? Muitas complicações, porque o excesso de ferro no organismo pode se acumular em diversos órgãos. Isso pode resultar em diabetes, aumento da gordura no fígado, artrite, palpitações cardíacas, cirrose e outras condições.

Não há dúvida que com valores de ferritina maiores que 1000 ele está indicado. Pacientes diabéticos devem ser avaliados clinicamente com relação à hemocromatose, visto que a diabete pode ser a primeira manifestação da deposição de ferro nos tecidos.

Para baixar os níveis de ferritina deve-se evitar alimentos ricos em ferro como carne vermelha, verduras escuras (espinafre, couve e brócolis), além de reduzir o consumo de feijões e leguminosas, frutas cítricas, suplementos que contenham ferro e alimentos industrializados enriquecidos com ferro e Vitamina C.

Quais doenças estão relacionadas a alteração no nível de ferritina? As principais doenças causadas devido a alteração na ferritina são hemocramatose, deficiência de ferro e anemia.

Ingerindo vitamina C junto aos alimentos acima. Ela facilita a assimilação do ferro pelo organismo. Alimentos ricos em vitamina C são os sucos cítricos, por exemplo, como laranja, limão, acerola, etc