Quem descobriu que o dia tem 24 horas?

Perguntado por: dcaetano . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A divisão dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados.

O mais antigo método de medir a passagem do tempo data justamente dessa antiguidade remota: já em 3500 a.C. o ser humano anotava a passagem do dia e da noite com um relógio solar. A criação do "gnômon" foi uma das mais importantes da hu-manidade, embora menos badalada do que a da roda ou a da televisão.

No entanto, para sermos exactos, devemos dizer que, de facto, um dia na Terra tem uma duração média ligeiramente mais curta: cerca de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. Este é o tempo que o nosso planeta demora a rodar completamente sobre o seu eixo, um fenómeno conhecido como dia sideral.

De acordo com o gráfico, as primeiras evidências de vida datam de 3,5 bilhões de anos, período em que o dia durava 12 horas.

Nos períodos da manhã e no fim de tarde a sombra era mais longa e exatamente ao meio dia ficava bem curta. Esse foi o primeiro tipo de instrumento de medição do tempo, surgido há 1.500 anos a.C., o mais antigo que se tem registro, chamado de relógio de sol ou Gnômon. Em 1.400 a.C. surge o relógio de água, ou Clepsidra.

Os povos antigos dividiram o dia em 24 horas, cada hora em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos, divisões que usamos até hoje. Como a contagem do tempo está relacionada ao movimento de rotação da Terra, os primeiros relógios usavam a sombra de uma haste provocada pelo Sol.

Na Terra, marcamos a passagem do tempo em dias, que são divididos entre um período de luz solar e a noite. A rotação da Terra, o giro em torno de si mesma, leva 23 horas e 56 minutos.

O movimento de rotação que a Terra realiza ocorre no sentido Oeste-Leste. Diante desse fato, foi firmado, através de convenção internacional, que a partir do Meridiano de Greenwich, no sentido leste, seria adiantado uma hora a cada fuso, ou seja, 15°.

Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e, depois, em 24, que são as horas que usamos até hoje.

Os antigos gregos usavam a clepsidra, um relógio d'água, que consistia de um reservatório de água dotado de um furo. Media-se o tempo que a água levava para passar da vasilha superior para a inferior. Usava-se também a ampulheta, que marcava o tempo pelo escoamento da areia de um compartimento para o outro.

Os números surgiram há mais de 30 mil anos quando os seres humanos tiveram que contar objetos e animais. Quando sentiam necessidade de contar aquilo que caçavam ou pescavam, os homens e mulheres primitivos desenhavam animais nas paredes para indicar sua quantidade.

dia 29 de junho

O dia 29 de junho foi registrado como o mais curto desde a década de 1960, quando os cientistas começaram a medir a rotação do planeta com a UTC (Tempo Universal Coordenado). Naquele dia, a Terra girou 1,59 milissegundos mais rápido que o habitual.

Esse excesso de 6 horas em relação ao calendário solar (ano bissexto: 365 + 6 horas), em cada quatro anos, totalizaria o tempo de um dia (24 horas). Por esse motivo, seria acrescido um dia no mês de fevereiro, de modo a compensar essa diferença.

A duração do dia na Terra não foi a mesma ao longo da história. A formação da Lua e sua distância do planeta suaviza a rotação da Terra de tal forma que o dia deveria ter mais de 60 horas. O nosso planeta deveria ter abrandado ao ponto de ter 60 horas em vez de 24.

O Ofício Divino é composto por sete Horas Canônicas: Ofício de leituras ou Vigílias, Laudes, Terça, Sexta, Noa, Véspera e Completas.