Quem defende o inatismo?

Perguntado por: eduarte8 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.

  • Pré-Socráticos.
  • Inatismo: Platão, Descartes e Kant.
  • Empirismo: Bacon, Locke e Hume.
  • Interacionismo de Piaget.
  • Bibliografia.

Bacon era um empirista, ou seja, defendia que o conhecimento advinha, em primeiro plano, da experiência prática. No período em que estudou no Trinity College, ele se aprofundou na filosofia escolástica tomista aristotélica, o que o fez perceber o problema do método na filosofia do grande pensador grego Aristóteles.

Descartes acreditava na matematização da física. Ele propunha uma metodologia dedutiva em que a matemática desempenhava um papel central. modo de investigação que partia dos primeiros princípios e deduções correspondentes. Tentou resolver os problemas da inércia e da queda dos corpos.

[...] na visão inatista, nossa inteligência não depende de nós, ou seja, é independente. Por isso, nessa visão o sujeito é considerado em sua versão passiva, subordinada ou submissa aos ditames de sua pré-formação ou herança genética.

O inatismo é uma hipótese, defendida por Chomsky, de que o ser humano é dotado de uma gramática inata, ou seja, essa teoria postula que o ser humano vem programado biologicamente para o desenvolvimento de determinados conhecimentos, essa proposta procura dar conta da competência e criatividade do falante.

A abordagem inatista-maturacionista foi à primeira concepção de desenvolvimento humano a se destacar. Enfatiza que os fatores hereditários ou de maturação são mais impor- tantes para o desenvolvimento da criança do que os fatores relacionados à aprendizagem e à experiência.

Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.

Há também o professor inatista aquele que não tem uma função ativa como no modelo diretivo, porque a capacidade de aprender é exclusiva do sujeito. Nada que o professor fizer mudará essa situação.

Se em Bacon “saber é poder”, em Descartes, “a ciência deve tornar-nos senhores da natureza”. Vinculada à ideia de intervir nela, conhecê-la e dela se apropriar, os novos propósitos científicos não são apenas con- templação da verdade, mas, sobretudo, o exercício do poderio humano.

Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. O julgamento estético e teleológico unem nossos julgamentos morais e empíricos, de modo à unificar o seu sistema.

O projeto de Locke é mais modesto que o de Descartes, pela própria natureza empirista. Para Locke, produzir conhecimento é produzir ideias. Para Descartes, a condição fundamental da produção de conhecimento verdadeiro é Deus, uma vez que afirma a existência de ideias inatas.

Ele defendia a igualdade total entre todos os homens como ponto fundamental de uma boa sociedade. Junto disso, defendeu a tese igualitarista de que todos deveriam ser tratados da mesma maneira, tanto politicamente quanto socialmente.

Há os autores que consideram o filósofo como decidido apologista da fé católica; há os que só vêem o racionalista, funda- dor da ciência e da filosofia moderna, o precursor do deísmo e do materialismo do século XVIII, do marxismo e do positivismo do século XIX, e do espírito leigo da ciência moderna; entre êsses dois ...

Na concepção inatista, a prática pedagógica não tem origem contextualizada, daí a ênfase no conceito de educando em geral. Os postulados inatistas justificam práticas pedagógicas espontaneístas, do reforço das características inatas, onde o sucesso escolar está no educando e não na escola.