Quem declarou a morte de Deus?

Perguntado por: odamasio4 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A expressão também é conhecida como a morte de Deus, uma declaração amplamente citada feita pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche e originalmente Hegel. Nietzsche usou a frase para expressar sua ideia de que o Iluminismo havia eliminado a possibilidade da existência de Deus.

Quando Nietzsche (1844-1900) afirmou que “Deus morreu e quem o matou fomos nós”, com isso ele estava querendo dizer que: A crença na razão e na evolução da ciência estava substituindo o papel originalmente desempenhado pela fé e pela religião.

Deus está morto

1. "Deus está morto". Essa é uma das frases mais famosas e polêmicas de Nitetzsche. O pensador, que vinha de uma família de pastores com forte ligação com o cristianismo, em determinado momento de sua vida rompe com a religião.

A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.

Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.

Nietzsche negou Deus o tempo todo em suas obras, em contrapartida viveu o tempo todo entranhado na metafísica, ele era inegavelmente um religioso. Há um chocante paradoxo nessa afirmativa, já que a maioria dos nietzschianos considera a religião simples sobrevivência histórica e cultural.

Platão

Além de Sócrates, dois outros filósofos tornaram a filosofia grega digna das palavras elogiosas de Clemente. Seus nomes: Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) De todos os homens que falaram sobre Deus antes da Era Cristã, Platão foi o maior.

Friedrich Nietzsche era ateu niilista e tinha um altíssimo QI de 180.

Melancólico e solitário, Nietzsche foi atormentado pelo fantasma da doença mental de seu pai e acabou acometido do mesmo mal. Durante o verão de 1900, seu estado de saúde se agravou por causa de uma bronquite que evoluiu para doença pulmonar.

Existem duas teorias principais em relação à doença que matou Nietzsche, uma ligada aos médicos alemães que o diagnosticaram, e uma posterior a sua morte. A primeira indica o uso abusivo de drogas, principalmente o haxixe e o ópio, como forma que encontrou de automedicação.

Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Nunca houve um ato maior — e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!

Suas ideias-chave incluíam a crítica à dicotomia apolíneo/dionisíaca, o perspectivismo, a vontade de poder, a morte de Deus, o Übermensch e eterno retorno.

Tornar-se quem se é significa transvalorar os valores, escolher outros, novos, brilhantes. Encontrar um modo de vida propício ao aumento de suas próprias forças vitais. Quebrar a corrente de escravo, nem mestre nem Deus, não ter mais nenhum senhor além de si mesmo.

Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.

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Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos os outros elementos.

Albert Einstein tinha uma ideia de Deus não vinculada a nenhuma igreja ou fé estabelecida. Não acreditava num Deus que premiasse os bons e castigasse os maus ou que prometesse a imortalidade.

Ele vive no céu e, por isso, costumamos chamá-Lo de Pai Celestial. A seus olhos, somos todos iguais e merecemos ser amados e felizes. Deus conhece todas as coisas e, por isso, Ele compreende cada um de nós individualmente. Ele conhece nossos pontos fortes e nossas fraquezas, nossas esperanças e nossos medos.

Para Sócrates, ao contrário do que afirmava toda a mitologia grega, não existiam deuses, mas sim, um Deus interior, aquele que regia nossos pensamentos e dava condição para que pudéssemos ser pessoas mais virtuosas.