Quem decide Juiz ou Promotor?

Perguntado por: operalta6 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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No geral, elas pensam que o Juiz é, no mínimo, chefe do Promotor de Justiça, é seu superior. Pois bem, essa visão tem razão de ser, mas não é assim, conforme veremos abaixo. A principal diferença é que Juiz julga e Promotor de Justiça postula, pede, requer, ou seja, não julga.

O promotor atua como funcionário público e sua responsabilidade é defender os interesses da sociedade. Ele faz isso ao instaurar inquéritos civis e ações civis públicas que elucidam crimes. Elas também resguardam o direito das partes envolvidas e protegem o que diz a legislação.

No entanto, pela Constituição Federal não há superioridade do Juiz sobre o Promotor de Justiça. Da mesma forma que não existe superioridade do Juiz sobre o Defensor Público ou sobre o Advogado. Muito menos do Promotor de Justiça sobre quaisquer um desses, o que existem são funções diferentes e bem diferentes.

O Presidente da República, a quem compete nomear os magistrados nos casos previstos na Constituição (art. 84, inciso XVI), nomeia os ministros dos Tribunais Superiores, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, e os juízes dos Tribunais Regionais.

O Promotor de Justiça é o contato direto do Ministério Público com a sociedade. Ele realiza reuniões com a comunidade, participa de audiências públicas, solicita informações, coleta dados, investiga e ouve testemunhas para apurar a ocorrência de irregularidades e crimes nas suas diversas áreas de atuação.

Quando o Promotor de Justiça é promovido, ele passa a atuar perante o Tribunal de Justiça e o cargo muda de nome, passando a se chamar Procurador de Justiça. A instituição é comandada pelo Procurador-Geral de Justiça, que é um membro da carreira.

O pronome de tratamento usado para tratar um promotor com cortesia e reverência é Vossa Excelência, com abreviatura V. Ex. ª. Segundo a Lei nº 8.625/93 Art.

Todavia, a Lei nº 8.625/93 estabelece no seu artigo 41, I, que os membros do Ministério Público devem receber o mesmo tratamento jurídico e protocolar dispensado aos membros do Poder Judiciário. Sendo assim, promotores e procuradores de Justiça serão tratados por “Vossa Excelência” [V. Exa.].

O prazo de 30 (trinta) dias estabelecido pelo Código de Processo Civil, que deve proferir a sentença após instruído o feito (todas as provas já produzidas). O Juiz pode prorrogar o prazo por igual período, poderá levar até 60 dias.

Concluindo e respondendo, então, as frequentes perguntas que são feitas aos advogados, não existe hierarquia ou subordinação entre eles, tampouco temor reverencial entre advogados, magistrados e promotores.

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O caminho para ser um juiz é um pouco complexo. O primeiro passo é fazer um bacharelado em Direito. Depois é preciso ter no mínimo três anos de experiência – seja como advogado, escrevente, promotor de justiça ou delegado – e prestar um concurso público.

De maneira simples e direta: na Justiça Brasileira, desembargador é o juiz que atua na segunda instância de um Tribunal de Justiça. Ou seja, é quem julga os recursos referentes às decisões dos juízes da primeira instância.

A maioria das irregularidades cometidas por juízes no exercício de suas funções é investigada e punida no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o órgão fiscalizador.

O juiz pode ser responsabilizado, mas nas hipóteses previstas em lei, em caso de dolo e prevaricação. Agora, porque ele pensa assim e outro assado, é hermenêutica”, analisa. “O concurso da magistratura não quer que você responda certo ou errado, quer que você fundamente.

O Promotor deve provar, em primeiro lugar, a autoria (ou participação). Em seguida, comprovando a autoria, deve comprovar que o réu agiu dolosamente. No caso, deve comprovar o animus necandi, ou seja, a vontade dirigida à supressão da vida humana. O dolo pode ser direito ou indireto (dolo eventual).

Quando houver fraudes e irregularidades na administração de qualquer órgão público.

Para poder ser um Promotor Público, o profissional deve ter 3 atributos primordiais:

  1. Ser formado em um Curso de Direito (ser bacharel em Direito)
  2. Passar na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
  3. Ter no mínimo 3 anos de experiência de atuação como advogado ou de prática jurídica geral.

Passar em um concurso público dessa relevância não é tão fácil; o candidato deve ter um empenho intenso e investir tempo e até dinheiro para ter uma preparação consistente. Nesse sentido, cursos específicos podem ajudar.