Quem cuidava da senzala?

Perguntado por: oandrade . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Os trabalhadores escravizados permaneciam nas senzalas durante o período de descanso e, à noite, esses locais permaneciam trancados, sendo vigiados pelos feitores para que os moradores não fugissem.

Os donos de escravos eram chamados de senhores de engenho .

A senzala era uma espécie de habitação ou alojamento dos escravos. Elas existiram durante toda a fase de escravidão(entre o século XVI e XIX).

Resposta: Os capatazes e feitores eram trabalhadores livres que trabalhavam para os senhores de engenho nas fazendas de açúcar na época do Brasil Colonial. O trabalho que eles faziam era recompensado com pagamento de salários.

O ofício mais temido nos engenhos era o de feitor, pois sua função era vigiar e castigar os escravos nos períodos que estes estivessem trabalhando pouco e nos momentos das fugas.

As pessoas escravizadas representavam a principal mão de obra nos engenhos açucareiros (cerca de 80%) e não recebiam salários. Embora a maior parte fosses oriundos da África, muitos escravizados indígenas atuaram nos engenhos coloniais.

Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4/8 de maio de 1849) foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá da atual cidade de Uidá no Benim.

Senzalas eram alojamentos que aprisionavam os escravos no Brasil durante o período colonial. Os relatos do período colonial retratam as senzalas como locais com péssimas condições de preservação que propiciavam a proliferação de doenças. Durante a noite, as senzalas eram trancadas para impedir a fuga dos escravos.

Zé Alfaiate, o maior traficante de escravos do Brasil.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Os senhores de engenho eram o grupo dominante na sociedade açucareira. Eram os donos das terras, das máquinas e até dos homens! Possuíam muita riqueza e prestígio. Eles tinham poder sobre todos os habitantes do engenho: do padre aos escravos, além dos familiares e dos trabalhadores livres.

Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.

Os portugueses e o tráfico de escravos africanos
Quando os portugueses chegaram a Ceuta, no início do século XV, iniciaram a captura e escravização dos africanos das redondezas, com a justificativa de que eram prisioneiros de guerra e muçulmanos, considerados inimigos da fé católica europeia.

1. Gestor, administrador de bens alheios. 2. Rendeiro.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

- O escravo não possui nenhum tipo de liberdade. - Não possuíam direitos, apenas deveres. - Eram obrigados a realizar todos os trabalhos ordenados pelos proprietários ou pelo Estado. - Estavam presos à condição de escravos, ou seja, não podiam deixar o trabalho para buscar melhores oportunidades.

Os três grandes abolicionistas negros brasileiros que se engajaram na luta pelo fim da escravidão foram: Luiz Gama, André Rebouças e José do Patrocínio. Luiz Gama, José do Patrocínio e André Rebouças, exemplos de três grandes abolicionistas negros brasileiros.

Os feitores eram nomeados pela coroa portuguesa e trabalhavam em defesa dos interesses da metrópole. Sua função consistia no controle do comércio nas feitorias e de uma inicial ocupação litorânea.