Quem criou as primeiras leis trabalhistas no Brasil?

Perguntado por: aperalta . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Getúlio Vargas

No Brasil, a primeira legislação trabalhista foi criada em 1934, no governo de Getúlio Vargas, garantindo aos trabalhadores direitos básicos, como salário mínimo, jornada de trabalho como conhecemos hoje, de 8 horas diárias, férias e liberdade sindical.

A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

A reforma trabalhista é defendida pelo Governo Michel Temer como uma forma de regularizar as contas públicas, estimular a economia e criar empregos. Para empresários, a reforma cria um ambiente competitivo, com a diminuição de encargos trabalhistas, além de dar segurança jurídica ao empregador.

As inúmeras leis editadas desde então foram reunidas no diploma normativo paradigmático, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, de 1943, aprovada pelo Presidente da República no dia 1º de Maio, Dia do Trabalho.

Entre os direitos garantidos, estão o salário mínimo, a carteira de trabalho, a jornada de oito horas, as férias remuneradas, a previdência social e o descanso semanal. A CLT regulamentou ainda o trabalho da mulher e do menor de idade e estabeleceu a obrigatoriedade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Arthur Bernardes

A greve foi reprimida violentamente pelas autoridades, mas a luta dos trabalhadores continuou e, em 1924, o presidente Arthur Bernardes instituiu o dia 1º de maio como o dia oficial do trabalhador no Brasil, por meio do Decreto nº 4.859.

De acordo com Martins (2007), a escravidão foi à primeira forma de trabalho, onde o escravo era considerado apenas “uma coisa” e não tinha direitos assegurados, pois seu único direito era de trabalhar até morrer ou deixar de ter essa condição.

O salário mínimo foi criado e adotado inicialmente no século XIX, na Austrália e na Nova Zelândia. No Brasil, surgiu no século XX, na década de 30. Foi criado pela Lei nº 185, de janeiro de 1936, e regulamentado pelo Decreto Lei nº 399, de abril de 1938.

Foram os sindicatos que passaram a atuar pela defesa da dignidade e da qualidade de vida de todos os trabalhadores. No Brasil, há mais de 100 anos essas entidades lutam pelos trabalhadores e conquistam direitos ao seu lado.

No Brasil, a primeira legislação trabalhista foi criada em 1934, no governo de Getúlio Vargas, garantindo aos trabalhadores direitos básicos, como salário mínimo, jornada de trabalho como conhecemos hoje, de 8 horas diárias, férias e liberdade sindical.

Havia também leis estaduais e municipais que ordenavam as regras trabalhistas nos Estados e municípios. Em São Paulo, o Código Sanitário de 1894 ordenava, entre outras coisas, as condições sanitárias no ambiente de trabalho, o trabalho noturno e o infantil em todo o Estado.

Restrição à Justiça do Trabalho gratuita
Só direito a Justiça gratuita trabalhadores com salários de R$ 2.573,42, ou cuja renda familiar mensal per capita seja de até meio salário-mínimo (R$ 550) ou com renda familiar mensal de até três salários-mínimos (R$ 3.300).

Ela foi criada através do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista e existente no Brasil.

Embora alguns setores já tenham regulamentado o trabalho dominical, a proposta da nova reforma trabalhista libera as atividades nesse dia para todos os segmentos, sem necessidade de autorização ou negociação coletiva sem garantia de que o trabalhador teria direito a um domingo de folga por mês.

A luta contra as ditaduras na Europa durante a II Guerra Mundial criou uma contradição interna no Brasil. Era necessário acabar com a ditadura de Vargas. A conjuntura política e a pressão dos militares levaram Vargas a renunciar em outubro de 1945, pondo fim no que os historiadores chamam de Era Vargas.

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

Getúlio Vargas

A CLT foi criada pelo presidente Getúlio Vargas, em 1 de maio de 1943 durante o Estado Novo e surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452. O objetivo era criar um conjunto de leis que protegessem os trabalhadores e unificasse toda a legislação relacionada ao trabalho no Brasil.