Quem controla a Eletrobras agora?

Perguntado por: dfernandes . Última atualização: 1 de maio de 2023
4.9 / 5 8 votos

O governo tem 43% das ações [Eletrobras], mas no conselho só tem direito a um voto. Os nossos quarenta [por cento] só valem um [voto]. Quem tem 3% tem o mesmo direito do governo.

Eletrobras rifada
A 3G Radar ficou como o maior acionista preferencial, com 10,88% das ações preferenciais. A gestora é ligada à 3G Capital, dos bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sucupira e Marcel Telles. O negócio contou com o aval da empresa de consultoria PwC.

Com a oferta de ações ordinárias, sem lote suplementar, a composição acionária da Eletrobras assim ficaria: União (34,9%), BNDESPar (3,8%), BNDES (3,9%), fundos do governo (2,4%) – perfazendo total aproximado de 44,9% nas mão do governo – e outros (55%).

O governo Bolsonaro concluiu nesta 5ª feira (9. jun. 2022) o processo de privatização da Eletrobras. Com o fim do bookbuilding –quando se avalia a demanda do mercado–, a Diretoria Executiva da empresa estabeleceu o preço de R$ 42 por ação.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) foi o coordenador líder da transação. De tudo que foi vendido, o investidor individual, de varejo, assumiu R$ 9 bilhões, ou 27%.

Publicado em 11 de fevereiro de 2023 às, 12h44. O governo brasileiro terá que pagar R$ 161,7 bilhões se quiser ter o controle da Eletrobras novamente, bem acima dos R$ 33,7 bilhões obtidos pelo governo Bolsonaro com a venda do controle da ex-estatal, em junho do ano passado.

Especificamente no caso da Eletrobras, a modelagem de capitalização permitiu que o governo reduzisse sua participação na empresa de cerca de 65% para 43% e isso ocorreu por meio da emissão de novas ações e da venda delas no mercado.

O governo conta com 42,61% das ações ordinárias da Eletrobras.

Contribuímos para os sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil por intermédio das nossas subsidiárias Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas.

Quem era importante? O fundo 3G do Lemann [3G Capital de Jorge Paulo Lemann] sai fortalecido, é um dos grandes vencedores. O Banco Clássico, do Abdalla, e alguns fundos estrangeiros que aqui estavam e aqui ficaram. Esse pessoal ganhou e vai levar a Eletrobras.

No documento enviado nesta quinta-feira (15) ao Supremo, o órgão diz que um grupo minoritário, que detém 0,05% das ações da Eletrobras, indicou três representantes para o Conselho de Administração, enquanto a União, dona de 42% das ações, não fez nenhuma indicação.

A criação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional.

Desde a privatização da empresa, as condições hidrológicas brasileiras melhoraram muito. Depois de um período de seca e falta de chuvas, que levou o País a uma crise hídrica entre 2021 e 2022, os níveis dos reservatórios hidrelétricos se recuperaram em 2023. Como consequência, os preços da energia caíram.

AGU defende que STF suspenda pontos da lei de privatização da Eletrobras. Órgão afirmou que há urgência na concessão do pedido já que a norma traz 'graves restrições' aos direitos da União na gestão da empresa. Privatização da empresa foi concluída em 2022.

As ações da Eletrobras (ELET6) acumulam queda de 19,7% em 2023. O fraco desempenho é explicado por dois principais motivos: os preços de energia se deterioraram drasticamente; e. as críticas do governo sobre a privatização da companhia aumentam os receios de uma reestatização.

A Eletrobras deixou de ser controlada pela União em junho de 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Crítico da iniciativa, Lula venceu a eleição quatro meses depois, prometendo rever o processo de privatização e defendendo uma retomada do protagonismo que as estatais tiveram nos governos do PT.

Na lista estão as empresas: Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, EBC, Lotex, Codesp, Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, CBTU, Trensurb, Ceagesp, Ceasaminas, Codesa, Ceitec.