Quem conseguiu fugir de Auschwitz?

Perguntado por: rzaganelli . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 11 votos

Mala Zimetbaum

Mala Zimetbaum também Malka Zimetbaum ou Mala, a Belga (Brzesko, 26 de janeiro de 1918 – Auschwitz, 15 de setembro de 1944) foi uma judia belga conhecida por ter sido a primeira prisioneira que conseguiu escapar do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial e pela resistência e ...

As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, na Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.

Andor Stern era judeu e nasceu em São Paulo em 1928 e sobreviveu aos campos de concentração de Auschwitz e Dachau durante a Segunda Guerra Mundial. Considerado o único brasileiro nato sobrevivente do Holocausto na Alemanha, Andor Stern morreu nesta quinta-feira (7) em São Paulo.

A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” (Adorno, 1965). Tal colocação é uma exigência fundamental para aqueles que pretendem olhar para o momento histórico atual de maneira sólida, real e concreta, observando fatos e somando experiências não somente teóricas, mas práticas.

Um dos médicos que decidiam quem iria para a câmara de gás era Josef Mengele.

Auschwitz

Isso porque Auschwitz foi o maior campo de extermínio dos nazistas e responsável por, aproximadamente, 1,2 milhão de mortes. Foi o campo conhecido por receber judeus de diferentes partes da Europa (os outros campos de extermínio ficaram marcados por terem recebido maior número de judeus poloneses).

Uma placa na entrada do campo dizia: “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “o trabalho liberta”. Na realidade, o que acontecia era o oposto. O trabalho se tornou outra forma de genocídio, chamada pelos nazistas de “extermínio por meio do trabalho”.

A partir de 1940, o governo de Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área.

12€

A entrada em Auschwitz é grátis se visitar de forma independente, mas deve ser marcada online. Se desejar estar acompanhado por um guia terá de pagar e o preço ronda os 12€ por pessoa (50 zloty).

Acreditava-se que, por ser uma roupa pouco comum, as listras atrapalhariam as fugas, tornando difícil para o prisioneiro se misturar com outras pessoas e deixando-o visível tanto em paisagens claras como escuras.

Auschwitz II-Birkenau
Birkenau, a maior das instalações de Auschwitz, foi dividida em dez seções, cada uma separada por cercas eletrificadas de arame farpado. Após sua abertura em março de 1942, atuou como um centro de extermínio do povo judeu. Abrigou um conjunto de câmaras de gás e crematórios.

Com falta de alimentos, falta de infraestrutura e um contingente humano cada vez maior, doenças começaram a se proliferar. Na época, foram sete os campos de concentração construídos no estado: Ipu, Fortaleza, Quixeramobim, Craiús, Crato e Senador Pompeu — o único que ainda mantém a estrutura utilizada na época.

O Zyklon B, em forma de comprimido, se transformava em gás letal quando entrava em contato com o ar. Por ter ação rápida, foi escolhido para ser o instrumento de extermínio em massa em Auschwitz, e lá, no auge das deportações, até 6.000 judeus eram mortos diariamente por este gás.

Os campos de concentração nazistas foram construções desenvolvidas durante a Alemanha nazista que extremamente conhecidas por aprisionar e promover o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Na Alemanha, a memória do Holocausto está no centro da reconstrução de sua identidade pós-guerra, mas o aumento do antissemitismo preocupa as autoridades. O Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema direita, chegou ao Parlamento há dois anos e se transformou rapidamente na terceira força política do país.

Similar à maioria dos campos de concentração alemães, Auschwitz I foi construído com três finalidades: 1) prender os inimigos reais e imaginários do regime nazista, e das autoridades de ocupação alemãs na Polônia, por um período indeterminado; 2) ter à disposição uma grande oferta de trabalhadores forçados para alocar ...

Segundo a historiadora, “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”. Até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”, remata.

A “Solução Final” foi o auge da trágica perseguição nazista contra os israelitas na Europa, e foi um componente crucial do Holocausto (1933–1945). Para executar a “Solução Final”, os alemães coordenaram e perpetraram o assassinato em massa dos judeus europeus.

No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Continuar lendo O que é Auschwitz hoje?