Quem castigava os escravos?

Perguntado por: uperes . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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O ofício mais temido nos engenhos era o de feitor, pois sua função era vigiar e castigar os escravos nos períodos que estes estivessem trabalhando pouco e nos momentos das fugas.

A história da escravidão no Brasil também apresenta muitas evidências dos castigos físicos. O uso de gargantilhas, máscaras de ferro, troncos e chicotes faz parte de muitos trabalhos de pesquisa na área do escravismo.

Os escravos eram obtidos na África por meio dos traficantes que compravam prisioneiros de guerra ou sequestravam africanos.

Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente. O regime de escravidão no Brasil foi marcado por uma rotina de trabalho pesado e violência, onde os escravizados sofriam punições públicas com frequência.

Resposta verificada por especialistas. A "administração" do trabalho dos escravizados era feita pelo Feitor (que também podia ser conhecido como "Capataz"), que era quem "vigiava" os escravizados e decidia, geralmente, quando, quem e como deveriam ser punidos.

Eram dois os mais relevantes lugres para esse destino no início do século 19: “a Cadeia (antigo Aljube) e o Calabouço eram as duas principais prisões do Rio de Janeiro, nas quais ficavam depositados os escravos, sendo o Calabouço exclusivo para os cativos.

No caso das crianças e jovens os castigos podem dividir-se nos seguintes tipos:

  • Castigos corporais.
  • Castigos restritivos.
  • Castigos impositivos.

O tráfico de escravos consistiu, basicamente, na migração forçada de africanos com o intuito de escravizá-los durante a colonização da América. Essa atividade, em nosso país, iniciou-se em meados do século XVI e encerrou-se somente em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.

No caso das escravas, a violência ganhava outra dimensão, pois além de tudo que sofriam em relação ao trabalho, ainda eram vítimas de estupros frequentes praticados por seus senhores e feitores.

Cerca de 70 rebeldes morreram e mais de 500 sofreram prisão, açoites ou deportação.

Solução: Castigar fujões era um bom remédio, mas não o único nem o que trazia melhores resultados. Mais eficiente era permitir que os cativos criassem porcos ou galinhas e cultivassem roças ao lado da senzala.

Os três grandes abolicionistas negros brasileiros que se engajaram na luta pelo fim da escravidão foram: Luiz Gama, André Rebouças e José do Patrocínio. Luiz Gama, José do Patrocínio e André Rebouças, exemplos de três grandes abolicionistas negros brasileiros.

Século III a.C. Ashoka decreta a abolição do tráfico de escravos e encoraja o bom tratamento dos escravos no império sob seu domínio.

Resposta verificada por especialistas
Naquele período, o homem responsável pelos escravos era o senhor de engenho, ele que cuidava da distribuição e organização dos mesmos.

Os escravos negros eram submetidos a uma rotina com horas intensivas de trabalho e pouca alimentação. Os castigos impostos aos negros que não atendiam ao esperado por seus donos eram desumanos. Vale lembrar que os negros eram tratados como mercadoria, não como indivíduos passíveis de direitos.