Quem carrega a calunga?

Perguntado por: hramires . Última atualização: 17 de maio de 2023
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As calungas são bonecas esculpidas em madeira escura e sobre as quais são atribuídos poderes mágico-religiosos nos maracatus-nação. Elas desfilam nos cortejos, sempre carregadas pelas damas de paço.

A tradição de reverenciar as calungas tem cerca de 300 anos e foi trazida pelos escravos que entalhavam as bonecas na madeira para simbolizar os antepassados e orixás do candomblé. Elas são tidas como divindades que protegem os integrantes do maracatu.

Um dos elementos sagrados do maracatu é a Calunga, também chamada de boneca, sempre presente ao cortejo das nações africanas, do qual se originou o nosso maracatu.

Com o tempo, Bombogira foi associado à figura de uma mulher independente, dominadora, avessa à pudicícia e às demais convenções sociais, chamada de Pomba Gira. A Pomba Gira é um espírito ligado aos prazeres carnais. Sua função é ajudar aqueles que lhe pedem proteção.

O nome Kalunga, que em dialeto banto africano significa “Tudo de Bom”, foi ouvido pela primeira vez em maio de 1972, que por iniciativa de Damião Garcia, começava a história da empresa através de uma pequena papelaria na Rua Vergueiro, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

Segundo Luiz Adolpho, presidente do clube, o Homem da Meia-Noite nunca é chamado de boneco, mas de calunga. Isso porque ele é considerado uma figura mística do candomblé, por ter sido criado no Dia de Iemanjá, 2 de fevereiro.

Compartilhe! Na língua bantas, de origem africana, “Calunga” significa “Tudo de bom”. Uma ótima expressão para representar o povo vicentino, principalmente as mulheres que constroem a Cidade.

Calunga grande é o mar, a enormidade de seu destino e de seu horizonte. Calunga pequeno é a terra que recebe esses corpos e os transforma em semente.

A calunga é um elemento sagrado dos Candomblés de Pernambuco, no Brasil.

Ao serem vendidos como escravos, os negros trouxeram para o Brasil suas raízes. O maracatu, portanto, reúne elementos não só da cultura africana, bem como portuguesa e indígena.

O objetivo da brincadeira, como chamam os próprios participantes do maracatu, é desfilar nos dias de cortejo, celebrando os valores e a cultura de seus ancestrais, relacionados ao candomblé.

Existem dois tipos de maracatu, o de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação, e o de Baque Solto, também chamado de Maracatu Rural. O registro mais antigo que se tem sobre o Maracatu de Baque Virado data de 1711, mas sua origem é incerta.

Maria Mulambo da Encruzilhada - Linha de Ogum. Maria Mulambo do Cruzeiro - Linha de Oxóssi/Odé) Maria Mulambo da Kalunga - Linha de Omolú-Obaluaê) Maria Mulambo da Lixeira - Linha de Nanã)

Maria Molambo é uma das pombagiras mais conhecidas e queridas pelo povo de santo. Existem várias histórias sobre ela. Algumas contam que Maria era de uma família rica e fugiu de casa com um jovem pobre por quem se apaixonara. O casal foi perseguido e o rapaz foi morto.

O Cruzeiro das Almas é um lugar que existe dentro dos cemitérios, dentro desse local sagrado que na Umbanda a gente chama de “Calunga Pequena”.

A falange dos Exus Caveira, formada de espíritos muito antigos que já trabalham há muitos séculos, é muito ligada à calunga e ao umbral. Eles passam por áreas muito densas, cheias de obsessores muito mal-intencionados, para desmanchar trabalhos malignos ou desfazer processos de obsessão.

Ogum, responsável pela execução da Lei, determina as execuções aos Exus. Além destes aspectos já abordados, vale à pena mencionar os diversos níveis vibracionais, onde os espíritos ligados à Terra, habitam.

A calunga pequena se caracteriza enquanto cemitério físico, pequeno e limitado. Enquanto a calunga grande é a imensidão do mar que traga aqueles que mais amamos.

Endividada, Kalunga adia expansão de lojas e retoma planos para IPO bilionário no próximo ano. Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e tentando se recuperar do baque provocado pela pandemia, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa.

A comunidade produz quase toda sua alimentação e tem uma economia baseada na troca, não no trabalho assalariado e compra de produtos. Este tipo de relação econômica e social ainda está penetrando com certa demora entre os Kalunga, em parte pelo pouco contato com o exterior e também por resistência do próprio povo.