Quem avisa amigo é vírgula?

Perguntado por: lramires6 . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Assim como em “Quem avisa amigo é” e “Quem bebe Grapete repete” não há vírgula, em “Quem lê sabe”, “Quem estuda passa” e “Quem se desloca recebe” também devemos evitar a vírgula.

A vírgula é utilizada para separar elementos ou locuções explicativas ou corretivas, como “a propósito”, “além disso”, “digo”,” isto é”, “ou seja” etc. Exemplo: O Flamengo é o campeão do Brasileirão de 2019, ou seja, venceu vários jogos para se consagrar como o melhor time do ano.

Quando NÃO usar a vírgula:
1) Para separar sujeito e predicado: O tapete persa (sujeito, ser de quem se diz alguma coisa) nos serviu de cama durante muitos anos (predicado, tudo o que se diz do sujeito). 2) Entre verbo e complemento: O presidente mudou (verbo) os planos de viagem (complemento do verbo).

A vírgula separa orações subordinadas adverbiais, que introduzem uma circunstância, quando aparecem antes da oração principal. A vírgula separa também orações reduzidas do gerúndio, particípio e infinitivo, quando equivalem a orações adverbiais.

“Quem procura, acha; quem guarda, sempre tem”. “Quem não faz, leva”. Agora, se o verbo for idêntico nas duas orações, esta vírgula passa a ser indispensável: “Quem deu, dará; quem pediu, pedirá”. “Quem vai, vai; quem fica, fica”.

Caso tenha percebido que faltava a vírgula entre “Oi” e “querida”, você acertou. Forma correta: Oi, querida. Tudo bem? A falta da vírgula do vocativo é um dos erros de português mais comuns.

A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

O nomes próprios de pessoas escritos numa frase podem ou não ser separados por vírgulas. E aí a vírgula pode contribuir para aclarar uma situação, dar uma informação correta. É o caso, por exemplo, de filhos ou funcionários envolvidos numa questão jurídica.

Portanto, o consulente deverá dizer «Obrigado, João», mas, se for uma rapariga que o disser, deverá fazer o feminino: «Obrigada, João!» Relativamente à colocação (ou não) da vírgula, ela é, de facto, obrigatória nesta situação, porque é ela que marca a presença do vocativo (a pessoa que se chama – João).

Ao escrever "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" para alguém, não se esqueça do uso da VÍRGULA, pois ela é obrigatória com o uso do VOCATIVO (termo utilizado pelo falante para se dirigir ao interlocutor). Outros exemplos: Oi, professor! Coma toda a comida, filho!

De acordo com a regra gramatical, vocativo é o termo que não está subordinado a nenhum outro termo da oração, utilizado para invocar, nomear, chamar alguém. Por tal razão, sua existência exige o uso da vírgula, já que seu isolamento é necessário.

A "Vírgula" não é utilizada nos seguintes casos: Entre o sujeito e o verbo da oração, quando juntos: Atletas de várias nacionalidades participarão da grande maratona.

Em qualquer das situações anteriores, pode ser colocada uma vírgula depois do que, quando se lhe segue um sintagma explicativo, circunstancial, uma oração, etc. Ex.: Penso que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o deves ouvir com atenção.

O objetivo da vírgula é dar mais clareza à frase. ex1: Quem lê aprende mais. ex2: Quem lê, aprende mais.

Em frases como “Quem lê, sabe mais”, “Quem espera, sempre alcança”, “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”, “Quem gosta, gosta de…”, “Quem concorda, concorda com…”, é normal vermos a vírgula sendo usada separando o sujeito do predicado.

Vocativo é aquele elemento (palavra ou locução) com que nos dirigimos ao ouvinte ou ao leitor chamando-o. O vocativo pode estar no início, no meio ou no fim da frase. A vírgula que separa o vocativo do restante da oração é obrigatória em todos os casos.

Olá é uma interjeição que serve para chamar ou saudar e também indica espanto. Uma das funções da vírgula é isolar o vocativo, por isso deve haver uma vírgula entre olá e o vocativo, logo, a primeira frase é a que está correcta. A interjeição de chamamento ó é um caso especial, pois ela faz parte do vocativo.