Quem avalia DPAC?

Perguntado por: alima7 . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Somente o fonoaudiólogo com especialização em DPAC pode realizar esse rastreio.

O exame é feito dentro de uma cabina acústica e o indivíduo realizará alguns testes, selecionados de acordo com a faixa etária e presença ou não de alterações auditivas. Esses testes têm por finalidade avaliar as habilidades auditivas para que possamos compreender melhor se algum desses processos está alterado.

Mas há algumas características que nos permitem diferenciar o TDAH do DPAC. O paciente com TDAH tem uma desatenção espacial, uma distração dentro dos próprios pensamentos, é mais visual ou sensorial, além de que a memória no TDAH tem afetação mais operacional, onde as memórias visuais e espaciais são mais prejudicadas.

O Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) – veja aqui porque o termo Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) foi substituído por TPAC - afeta as vias centrais da audição, ou seja, as áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da ...

Nesses casos, deve ser considerada e investigada a existência de outro tipo de distúrbio relacionado à audição, mas que, ao mesmo tempo, não é classificado como deficiência auditiva.

Processamento auditivo central Por ser um exame que avalia várias funções como atencao, figura fundo... custa forno de 250,00 a 300,00 dependendo da sua região. Fica em torno de 350 a 500 reais na zona sul de SP.

Os pais de estudantes com DPAC devem informar aos professores e funcionários da escola sobre o problema auditivo e como isso pode afetar o aprendizado. Alguns ajustes simples podem ser feitos para tornar o ambiente escolar adequado: Deixar a criança sentada nas carteiras da frente da sala de aula.

Quando é indicado? Em crianças aparentemente saudáveis, o exame BERA é indicado após a alteração no resultado do teste da orelhinha, que é realizado logo após o nascimento da criança para avaliar sua capacidade auditiva.

Ele consiste em estimulação das habilidades auditivas (atenção auditiva, memória auditiva, figura-fundo auditiva etc.) necessárias para compreendermos uma mensagem. A criança pode acompanhar normalmente a escola e algumas adaptações podem ser realizadas, como colocá-la sentada no centro ou na frente em sala de aula.

2 -Longe de distrações, 3 -Quando falar, olhar diretamente para o rosto do aluno e próximo a ele, 4- Certificar se ele realmente entendeu os comandos e o que deve ser realizado, se possível, 5- Dar mais tempo para a realização da avaliação e, se necessário, fazer a leitura da prova para ele.

O distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) caracteriza-se como uma dificuldade em discriminar adequadamente os estímulos sonoros.

Outros transtornos neurológicos: Além do TPAC, existem outros transtornos neurológicos que podem afetar o processamento auditivo, como o autismo ou o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);

A avaliação do PAC é realizada com crianças a partir dos 6 anos de idade e irá permitir analisar e diagnosticar como o cérebro está interpretando a mensagem recebida.

E se, além do DPAC, o diagnóstico também apontar perda auditiva condutiva ou neurossensorial, a criança deverá usar AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual) ou Implante Coclear, dependendo do grau de sua perda.

O que pode causar o DPAC
As principais causas são: Problemas durante a gestação e o nascimento. Otites frequentes durante os primeiros anos de vida. Falta de estimulação auditiva durante a primeira infância.

Como é feito o diagnóstico? O fonoaudiólogo é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico do DPAC. São feitos testes selecionados para a avaliação de acordo com a faixa etária, a capacidade de respostas e os sintomas apresentados. Uma audiometria é realizada para descartar perda auditiva.

Como o diagnóstico do DPAC é realizado por meio de testes e exames bem específicos, muitas vezes descobre-se o DPAC e esquece-se da possibilidade da criança também ter TDAH, sendo muito comum algumas crianças apresentarem DPAC e também TDAH.

Como vimos, o distúrbio no processamento auditivo do cérebro é diferente de um caso de perda auditiva. Por esse motivo, ele não será detectado num exame de audiometria, por exemplo. Para diagnosticar o TPAC, o procedimento mais comum é a Avaliação do Processamento Auditivo Central (PAC).

No entanto, a avaliação específica do processamento auditivo é realizada por uma fonoaudióloga que realiza testes em cabine acústica, onde o indivíduo é colocado com fones auriculares através dos quais são aplicados os testes. Podem ser avaliados pessoas a partir da idade mínima de 6 anos.

Apesar de não existir cura para DPAC, existem intervenções que podem ajudar a melhorar a capacidade de comunicação. O tratamento para DPAC é específico para cada indivíduo e envolve diversas intervenções como treinamento auditivo, intervenções nas escolas e em casa.