Quem ateou fogo no Ateneu?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 1 de maio de 2023
4.2 / 5 15 votos

Ao fim, parte da escola estava carbonizada, o culpado do incêndio proposital era Américo um aluno recém chegado que fora deixado ali contra a vontade, o pai pediu a Aristarco que lhe curasse o mau comportamento.

Professor Mânlio: Primeiro professor de Sérgio. Rebelo: primeiro amigo de Sérgio. É bondoso e um ótimo aluno.

A história termina com um incêndio no colégio e a fuga de Ema, a esposa do diretor. Esse evento pôs fim a história do Ateneu.

Use extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo.

O emoji de fogo costuma ser bastante usado durante a paquera virtual. A imagem passa a mensagem de que achou uma pessoa atraente e ficou com calor.

A história de O Ateneu se passa em um colégio interno para meninos, na cidade do Rio de Janeiro, no século XIX. Assim, esse romance naturalista, escrito em 1888, traz a tese determinista de que o meio escolar é um espaço corruptor.

Em O Ateneu, o universo psicológico envolve todo o romance. As relações de Sérgio com a sua família são substituídas em parte pelo diretor Aristarco. Uma figura de paternidade tirana, que usa de subterfúgios psicológicos para educar seus alunos, ora sendo extremamente rígido e ora se mostrando decepcionado com eles.

Ainda que contasse suas histórias pessoais, Raul Pompéia criticava a sociedade do final do século XIX. Durante os capítulos, Sérgio, o narrador-personagem, conta detalhadamente como foi sua estadia, desde a entrada até a saída, do colégio interno Ateneu.

Sérgio: protagonista e narrador da história. Senhor Aristarco: pedagogo e rígido diretor do colégio. Dona Ema: esposa do diretor. Rebelo: aluno muito aplicado do colégio.

Publicado pela primeira vez em 1888, o livro conta a história de Sérgio, um menino que é enviado para um colégio agropecuário renomado na cidade do Rio de Janeiro, denominado Ateneu.

O romance de Raul Pompeia apresenta semelhanças com outro romance naturalista, isto é, O cortiço, de Aluísio Azevedo (1857-1913), publicado em 1890, portanto, dois anos depois de O Ateneu. Se, na obra de Azevedo, o cortiço é o meio corruptor; na de Pompeia, é o colégio interno.

Naturalismo. Para os naturalistas, o ser humano está sujeito às leis inexoráveis do meio social, do momento histórico e da herança genética. “O Ateneu”, busca espelhar a realidade e, portanto, seus componentes mais sórdidos: ambições, aparências, desejos.

Publicado em 1888, “O Ateneu” é uma das obras mais importantes do Realismo Brasileiro. Nela, Raul Pompéia sintetizou e incorporou todas as tendências literárias de seu tempo, numa linguagem peculiar e nova.

Características. Narrador: primeira pessoa, protagonista. Espaço: o internato Ateneu. Tempo: psicológico, pelo caráter memorialista do romance; tempo cronológico, pela possibilidade de verificar que a narrativa se passou ao longo de dois anos no colégio interno.

Fogo Grego.

Continuar lendo Por que ler O Ateneu?