Quem apoia Portugal na fuga?

Perguntado por: ameireles2 . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Para garantir o êxito da transferência, o reino de Portugal teve apoio da Inglaterra, que também auxiliou na expulsão das tropas napoleônicas.

A capital do Reino de Portugal foi estabelecida na capital do Estado do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, registrando-se o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da colônia passou a ser exercida a soberania e o governo do império ultramarino português.

Como Portugal não cortou os laços comerciais com a Inglaterra como determinava o bloqueio continental, Napoleão Bonaparte ordenou a invasão das tropas francesas no reino de Portugal, o que motivou a fuga da família real para o Brasil.

As embarcações portuguesas iniciaram a viagem para o Brasil no dia 29 de novembro de 1807, e, em alto-mar, encontraram-se com as quatro embarcações inglesas, que as escoltaram até o Brasil.

A prerrogativa era de que o jovem príncipe defendesse os interesses da coroa diante de qualquer inimigo. Em 1808, a família real portuguesa desembarcou, como quem chega de mudanças ao Brasil. Isso porque Portugal estava prestes a ser invadido pelo líder militar francês Napoleão Bonaparte.

No dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente dom Pedro, irritado com as exigências da corte, declarou oficialmente a separação política entre a colônia que governava e Portugal. Em outras palavras, ele proclamou a Independência do Brasil.

A Crise Portuguesa e a Revolução do Porto. Durante o período em que a Corte esteve no Rio de Janeiro, Portugal foi governado por uma junta presidida por Lord Beresford, que comandava o Exército e mantinha sob seu controle a nação portuguesa. A economia vivia um momento de profunda crise.

Como Portugal dependia da Inglaterra econômica e politicamente, o país não respeitou o Bloqueio Continental. Dessa forma, Lord Strangford (embaixador inglês) sugeriu a transferência do governo português para o Brasil, já que Portugal seria invadido pelas tropas napoleônicas.

Assim, ameaçado de perder o trono português, Dom João VI retornou a Lisboa em abril de 1821.

Era muita gente, não havia espaço suficiente para todos, além de não haver comida e água em quantidades suficientes, sendo necessário racionar ambos. A comitiva portuguesa chegou ao Brasil no dia 22 de janeiro de 1808, desembarcando em Salvador.

A maior parte dos membros da Família Real Brasileira se apresenta publicamente como sendo católicos ultraconservadores. O sobrenome se dá porque a Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, se casou com o príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, que era membro da família real francesa.

Antes de partir para Portugal, Dom João VI esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal e deixou Dom Pedro como principe regente. Os portugueses, porem não gostaram da permanência de Dom Pedro no Brasil, pois queriam que o Brasil voltasse à posição de colônia.

O Panteão da Dinastia de Bragança (também chamado de Panteão Real da Dinastia de Bragança ou Panteão dos Braganças), situado no interior do Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, é o lugar onde se encontram sepultados os restos mortais de muitos dos reis, príncipes e infantes da quarta e última dinastia real ...

A vinda foi consequência direta do Período Napoleônico e do desentendimento existente entre França e Portugal na questão do Bloqueio Continental. Com isso, a família real portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou-se no Rio de Janeiro, junto à toda estrutura de governo de Portugal.