Quem Anne Frank amava?

Perguntado por: hhilario . Última atualização: 13 de maio de 2023
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No Diário de Anne Frank, Anne menciona o nome de um rapaz por quem se apaixona. Ela chama-lhe Peter van Daan, mas o seu nome verdadeiro é Peter van Pels.

Peter van Pels

Peter van Pels (8 de novembro de 1926 – 10 de maio de 1945) foi um adolescente alemão de origem judaica, vítima do Holocausto. Ele foi um dos oito judeus refugiados no Anexo Secreto, onde desenvolveu um relacionamento próximo com Anne Frank.

Anne sentia muito tudo que a Alemanha, Inglaterra e o mundo estava sofrendo. Sentia ainda mais o que ela mesma estava passando. Não é egoísmo de sua parte, é apenas o resultado de um longo caminho ao lado de si mesma, convivendo com seu próprio eu, alimentando lembranças e expectativas num coração já sem esperança.

Hannah Pick-Goslar, uma amiga de infância da judia Anne Frank, morreu aos 93 anos. A Fundação Anne Frank prestou homenagem a Pick-Goslar, que também esteve presa num campo de concentração.

Para os nazistas, Anne Frank era apenas uma judia. Eles usaram suas leis raciais para identificar os judeus e, a partir daí, lhe negarem o direito de viver. O antissemitismo dos nazistas resultou no Holocausto, que foi o assassinato de seis milhões de judeus-homens, mulheres e crianças.

Arnold van den Bergh

Uma investigação arquivada identificou o judeu Arnold van den Bergh como principal suspeito de ter revelado o esconderijo de Anne Frank e sua família para os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Anne tem que se esconder no Anexo Secreto
Quando Margot recebeu um telefonema a 5 de julho de 1942 para se inscrever para trabalhar na Alemanha nazi, os pais ficam desconfiados. Eles não acreditam que se trate de trabalho e decidem esconder-se no dia seguinte para escapar da perseguição.

O gato de Anne Frank
Mouschi chegou ao sotão pelas mãos de outro foragido e lá ficou por dois anos até o dia em que os nazistas descobriram o esconderijo. O gato aparece no filme “O Diário de Anne Frank”, de 1959, baseado nas páginas escritas pela garota.

16 anos (1929–1945)

“Os pais só podem dar bons conselhos ou colocá-los no caminho certo, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos.”

Nanette Konig

AMIGA DE ANNE FRANK QUE ESTEVE COM ELA NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, HOJE VIVE EM SÃO PAULO. Também judia, Nanette Konig dividiu o campo de concentração com Anne. Após sair de campo de concentração, ela ficou durante três anos internada.

O Holocausto foi um período sombrio da história em que os nazistas perseguiram e mataram mais de seis milhões de judeus. Anne Frank e sua família se esconderam porque sabiam que, se fossem capturados, seriam enviados para campos de concentração onde muitos judeus foram mortos em câmaras de gás.

Nos primeiros cinco anos de vida, Anne morava com seus pais e sua irmã mais velha, Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Após a tomada do poder pelos nazistas, em 1933, a família Frank fugiu para Amsterdã, na Holanda.

Depois que a morte de Anne foi confirmada no verão de 1945, seu diário foi devolvido ao pai por Miep Gies, que o resgatou do esconderijo. Ele foi o responsável por publicar o diário de sua filha e por resgatar a memória de sua família em vários projetos.

"Hoje estou convencido que Otto sobreviveu precisamente porque estava doente, mas como estava com o jovem Peter (lembra-se, o primeiro amor da Anne?) e este estava ocupado na distribuição do correio, teve acesso a alguma comida extra.

Em 4 de agosto de 1944, um grupo de soldados da Schutzstaffel invadiu o prédio em que estava escondida a família de Anne Frank e, durante essa invasão, o esconderijo foi descoberto. Com isso, a família Frank, a família van Pels e Fritz Pfeffer foram presos.

Em 1960, o local do anexo secreto em Amsterdã tornou-se um museu oficial chamado Casa de Anne Frank, onde o diário original está exposto. Você pode visitá-lo até hoje.

O Diário de Anne Frank tornou-se um dos documentos históricos mais significativos da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto. Por ele pôde-se ter uma noção da agonia que aquelas pessoas escondidas enfrentaram enquanto vítimas do antissemitismo nazista.

Anne fazia seu dever de casa logo após o almoço. As atividades se dividiam entre línguas, matemática, história, taquigrafia ou qualquer outro curso que se pudesse comprar por correspondência. Os estudos aconteciam em seu quarto ou na sala comum. Era também nesse horário que Anne se dedicava a escrever seu diário.