Quem ama cuida tem vírgula?

Perguntado por: aaraujo . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Por isso, construções como as seguintes podem ser aceitas com e sem vírgula no português moderno. Quem ama, cuida. Quem ama cuida.

A vírgula é um sinal de pontuação usado para indicar pequenas pausas durante a leitura, além da separação de termos no enunciado para evitar ambiguidade na interpretação. A vírgula é utilizada na escrita para indicar leves pausas e para destacar elementos no enunciado, ajudando a evitar ambiguidade.

Assim como em “Quem avisa amigo é” e “Quem bebe Grapete repete” não há vírgula, em “Quem lê sabe”, “Quem estuda passa” e “Quem se desloca recebe” também devemos evitar a vírgula.

Por isso, construções como as seguintes podem ser aceitas com e sem vírgula no português moderno. Quem ama, cuida. Quem ama cuida.

Veja abaixo: Os que persistem alcançam seus objetivos. Quem não chora não mama.

Quero cuidar de você, te amar, te ver feliz e mostrar que a vida é melhor quando estamos juntos. Cuidando de alguém demonstramos nossos sentimentos de uma forma pura e genuína. Cuide, ame, faça sorrir, demonstre seus sentimentos sem perder tempo. Cuidar de quem amamos não é um fardo.

1Coríntios 13:4-8 NTLH.

Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.

Quando NÃO usar a vírgula:
1) Para separar sujeito e predicado: O tapete persa (sujeito, ser de quem se diz alguma coisa) nos serviu de cama durante muitos anos (predicado, tudo o que se diz do sujeito). 2) Entre verbo e complemento: O presidente mudou (verbo) os planos de viagem (complemento do verbo).

Ao escrever "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" para alguém, não se esqueça do uso da VÍRGULA, pois ela é obrigatória com o uso do VOCATIVO (termo utilizado pelo falante para se dirigir ao interlocutor). Outros exemplos: Oi, professor! Coma toda a comida, filho!

Separar orações adverbiais
A vírgula separa orações subordinadas adverbiais, que introduzem uma circunstância, quando aparecem antes da oração principal. A vírgula separa também orações reduzidas do gerúndio, particípio e infinitivo, quando equivalem a orações adverbiais. Se fizer sol, iremos à praia.

Caso tenha percebido que faltava a vírgula entre “Oi” e “querida”, você acertou. Forma correta: Oi, querida. Tudo bem? A falta da vírgula do vocativo é um dos erros de português mais comuns.

O nomes próprios de pessoas escritos numa frase podem ou não ser separados por vírgulas. E aí a vírgula pode contribuir para aclarar uma situação, dar uma informação correta. É o caso, por exemplo, de filhos ou funcionários envolvidos numa questão jurídica.

Na hipótese do vocativo ao final da sentença, ele será precedido pela vírgula: Parabéns, querido! É importante atentar para a colocação apropriada do vocativo, porquanto o termo é utilizado nas comunicações oficiais, e-mails institucionais e até mesmo nas peças jurídicas.

Quando algum elemento novo for introduzido entre o sujeito e o verbo (aposto, vocativo, oração adjetiva e etc.), esse elemento deve vir entre vírgulas. Dessa forma, isola-se o elemento extra que se interpôs entre o sujeito e o verbo. Exemplo: A paciência, muito rara em Otávio, foi decisiva naquele momento.

Amor é cuidado, é pensar no bem-estar do outro e lutar para vê-lo sorrindo. Cuidar de quem se ama não é obrigação, mas um imenso prazer. Cuidando de quem se ama, a gente cuida também do nosso coração.

Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

  1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar. Veja esta frase: ...
  2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase. ...
  3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase. ...
  4. Use a vírgula para separar orações independentes.

Você usa a vírgula para: intercalar adjuntos adverbiais (O Congresso, infelizmente, não aprovou o projeto), conjunções (“Penso, logo existo”, Descartes) e expressões explicativas ou corretivas ( A violência social é um fato grave, ou melhor, assustador.).

O usual entre nós é aparecerem as duas palavras formando um conjunto, uma resposta única, articulada sem a pausa e portanto sem a vírgula: sim senhor, sim senhora; não senhor, não senhora.