Quem alimenta o Brasil?

Perguntado por: lribeiro8 . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pequenos agricultores que plantam para abastecer a família e vendem o que sobra da colheita – como mandioca, feijão, arroz, milho, leite, batata.

De acordo com o CEPEA/USP, o setor do agronegócio emprega 20% da força de trabalho brasileira, somando 18,74 milhões de pessoas em 2022, aumento de 1 milhão de pessoas, quando comparado ao mesmo período de 2021. O setor remunera melhor que a média nacional e atualmente busca mão de obra capacitada.

Dentre os países que produzem mais alimento, a China foi de longe o principal produtor agrícola de 2020. Do seu resultado de US$ 1,56 trilhão, US$ 1,5 trilhão foi de comida. A produção agrícola inclui alimentos e outros produtos, como seda, lã e tabaco.

Estudos apontam que o Brasil alimenta 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Para apoiar a produção nacional, o Plano Safra 2022/2023 disponibiliza R$ 340,88 bilhões em crédito rural.

Espírito Santo

De acordo com o IBGE, o estado com o maior índice de segurança alimentar é o Espírito Santo, com 89,6% dos domicílios atendendo aos critérios.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi criado pelo governo federal com a missão de alavancar o parque industrial brasileiro, mas hoje financia mais a agropecuária do que a indústria.

Em 2021, o País registrou marcos importantes no agro: foi o maior exportador mundial de soja do planeta (91 milhões de toneladas); terceiro maior produtor de milho e feijão (105 milhões e 2,9 milhões de toneladas, respectivamente); mais de um terço da produção mundial de açúcar é gerado aqui, liderança absoluta no ...

Um problema tão complexo não tem uma resposta tão simples. Segundo especialistas, há fatores mais conjunturais, como a pandemia de covid-19, os conflitos geopolíticos, como a guerra na Ucrânia, e a inflação que atinge todos os países de uma economia globalizada.

a China

O primeiríssimo lugar no ranking dos maiores produtores agrícolas do mundo vai para a China, que tem o desafio de prover alimentos para mais de 1,4 bilhão de habitantes. Esse país é o maior produtor mundial de arroz, mas esse não é o seu único cultivo de importância.

Em primeiro lugar, se destaca o Mato Grosso, com 35 das cidades mais ricas. Além disso, a região também é conhecida pela sua forte participação nas atividades de exportação agropecuária. O segundo estado do ranking é o Mato Grosso do Sul, com 13 dos municípios melhor ranqueados pelo MAPA.

A Procuradoria-Geral do Estado emitiu despacho dizendo que não existe discussão constitucional sobre a matéria e que a receita não é de natureza tributária. Segundo a justificativa do governo, a contribuição é restrita a produtores que têm benefícios fiscais ou regimes fiscais especiais de tributação.

Mas voltou a figurar no cenário a partir de 2015, obtendo um especial agravamento ao longo da pandemia de Covid-19 que afetou o mundo todo por dois anos a partir de 2020.

O estado do Mato Grosso deve liderar a expansão da produção de milho na próxima década. A produção deve passar de 41,6 milhões de toneladas na safra 2021/2022, para 56,9 milhões em 2031/2032. Na soja, destacam-se como líderes de expansão da produção os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Até mesmo feijão, arroz, banana e outros produtos do cotidiano brasileiro costumam ser, ao menos em parte, importados para suprir as demandas do mercado interno com menor custo, ao menos em certas épocas do ano quando há maior dificuldade na nossa produção daqueles alimentos.