Quem acabou com as indulgências?

Perguntado por: amartins . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Martinho Lutero, sacerdote da igreja católica, opunha-se à venda de indulgências, uniu suas insatisfações com as práticas católicas e liderou a Reforma Protestante, responsável entre outras coisas, pela criação das religiões protestantes.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

Sua indignação era reforçada pelo fato de que o papa Leão X havia oferecido indulgências para todos que contribuíssem financeiramente para a construção da Basílica de São Pedro. Lutero também criticava a venda de cargos eclesiásticos e a venda de relíquias sagradas, ambas conhecidas como simonia.

As primeiras referências à elas podem ser encontradas ainda no século XI, quando foram amplamente utilizadas para incentivar a luta contra os inimigos da fé cristã em Jerusalém, considerada uma cidade santa, ou então contra hereges na própria Europa, como os albigenses.

A indulgência era um perdão que a Igreja oferecia às pessoas que se arrependiam de seus pecados. Tratava-se de uma espécie de carta vendida pela Igreja aos fiéis: ao comprá-la, os cristãos estariam recebendo o perdão dos pecados cometidos.

A Paz de Augsburgo em 1555 encerrou oficialmente a luta religiosa entre os dois grupos e tornou a divisão legal do cristianismo permanente dentro do Sacro Império Romano-Germânico, permitindo que os governantes escolhessem o luteranismo ou o catolicismo romano como a confissão oficial de seu estado.

O caso radicalizou-se. Por causa das 95 teses Martinho Lutero foi excomungado e expulso da Igreja pelo papa Leão X que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. O príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero. Ali, ele fundou uma nova religião: o Luteranismo.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

Estamos falando de Martinho Lutero (1483-1546), monge agostiniano germânico que acabou, meio que sem querer, promovendo o que ficou conhecido como Reforma Protestante, um movimento que abriu as portas da religião, quebrando o monopólio da Igreja Católica e permitindo que passassem a existir, no mundo ocidental, ...

Lutero, contudo, morreu muitos anos depois e embora não haja consenso de qual teria sido a causa, ele terminou seus dias em casa e assistido por médicos. Faleceu em sua cidade natal, dia 18 de fevereiro de 1546, aos 63 anos de idade, vítima de derrame cerebral ou angina pulmonar.

A venda de indulgências foi um dos mecanismos criados pela igreja católica para manter e consolidar suas influências políticas e sociais e para garantir o enriquecimento, a posse de bens e terras de alguns membros da instituição.

Martinho Lutero

As origens dos protestantes. A corrente religiosa conhecida no Brasil como evangélica deriva de um movimento que começou oficialmente em 1517. Naquele ano do século 16, o monge católico e teólogo alemão Martinho Lutero pregou na porta de uma igreja em Wittenberg (Alemanha) suas "95 Teses".

Quem pode e quem não pode recebê-las? Padre Paulo – As indulgências plenárias, geralmente, consistem em uma obra que é indulgenciada e mais outras três condições: confissão, comunhão e oração pelo Santo Padre, o Papa. Estas três condições básicas sempre acompanham as obras que são indulgências plenárias.