Que tipo de fisioterapia para bexiga?

Perguntado por: dbotelho . Última atualização: 21 de maio de 2023
4.3 / 5 11 votos

A fisioterapia pélvica é considerada a primeira linha de tratamento na Bexiga Hiperativa, ou seja, a primeira tentativa que o paciente deve tentar. Em determinadas situações, o urologista pode optar por prescrever um medicamento junto à fisioterapia pélvica.

As técnicas mais utilizadas pela fisioterapia pélvica para o tratamento da incontinência urinária são: – Treinamento dos músculos do assoalho pélvico: através de exercícios específicos, o paciente consegue identificar os músculos e realizar o treino individualizado para a disfunção apresentada.

A fisioterapia uroginecológica é baseada em exercícios e cuidados terapêuticos, com foco em problemas no sistema urinário (como incontinência urinária) podendo ser usada até mesmo para a preparação do assoalho pélvico antes do parto, indispensável para a manutenção da saúde feminina.

Contração longa: contraia os músculos do assoalho pélvico, segure por alguns segundos e depois relaxe pelo mesmo período em que ficaram contraídos. Comece com 5 segundos e aumente até 10 segundos conforme a prática for evoluindo. Contração curta: contraia os músculos pélvicos por 1 segundo e depois relaxe-os.

Principais sintomas de bexiga baixa

  • Sensação de evacuação incompleta após urinar;
  • Presença de algo que se sobressai na vagina;
  • Incontinência urinária;
  • Pressões e desconfortos vaginais;
  • Dores na coluna e embaixo do ventre;
  • Perda de autoestima;
  • Redução ou ausência de atividades sexuais.

Urinar em horários previamente determinados ajuda a reeducar a bexiga. A chamada reprogramação miccional faz com que a bexiga seja permanentemente esvaziada, reduzindo, e muito, as chances de um escape de xixi acidental. Discuta com o seu médico essa opção e quantas vezes você deverá programar a ida ao banheiro.

Qual exame detecta bexiga baixa? O exame que detecta cistocele é o exame ginecológico. Durante a consulta o médico uroginecologista solicita que a paciente realize a manobra de Valsalva, que consiste em fazer força e tossir para aumentar a pressão intraabdominal e assim avaliar o grau do prolapso.

É indicada, principalmente, para gestantes em preparação para o parto e no pós-parto, disfunções sexuais masculinas e femininas, tratamento de incontinência urinária e fecal, prolapso dos órgãos pélvicos, e dores em geral que têm relação com a região pélvica, abdominal e coluna.

Em média indico de 10 a 15 sessões para cada paciente, mas preciso primeiro da avaliar para saber esse número. As sessões vão desde 1 a 2 vezes por semana com o tempo de 40 a 50 minutos.

Localize seus músculos pélvicos, fingindo parar o fluxo de urina. Aperte e segure os músculos por três segundos, depois relaxe até a contagem de três e repita 10 vezes. Isso é igual a uma série. Faça três séries (um total de 30 exercícios) diariamente.

consulta fisioterapêutica: R$ 102,00; atendimentos em grupo: R$ 54,40; procedimentos específicos para disfunções do aparelho genital: R$ 272,00; atendimentos domiciliares de Fisioterapia Pélvica: R$ 142,80.

Sentada com uma bola ou almofada pequena entre os joelhos, contraia os músculos do assoalho pélvico por Contração sustentada: 5 segundos, depois relaxe a musculatura, repita esse movimento 10 vezes e descanse por 30 segundos. Faça a série novamente.

Tratamento: O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é com medicamentos e fisioterapia.

A fisioterapia tem uma importante atuação na prevenção e tratamento da incontinência urinária, promovendo uma melhor conscientização corporal e perineal, propriocepção perineal, reeducação vesical e da musculatura do assoalho pélvico, bem como melhora do tônus muscular perineal.