Que tipo de câncer causa derrame pleural?

Perguntado por: aamorim . Última atualização: 23 de maio de 2023
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O carcinoma de pulmão é a causa mais comum de derrame pleural, sendo responsável por quase um terço dos derrames metastáticos, seguido pelo câncer de mama e pelos linfomas. Tumores menos comumente associados à formação de líquido pleural neoplásico são os carcinomas de ovário e do trato gastrintestinal.

Sintomas dos tumores da pleura
Estão na dependência do tamanho do tumor e se existe ou não invasão da parede torácica e a presença ou não de derrame pleura. Pode ocorrer dor torácica, desconforto respiratório, fôlego curto (dispneia), falta de ar ou sensação de peso no tórax.

O principal deles é o tabagismo, causador de muitas outras patologias. Em relação ao mesotelioma, aponta-se que a exposição ao pó de asbesto ou amianto, presente na fabricação de materiais para a construção civil, também fator de risco para o seu desenvolvimento.

O derrame pleural é uma enfermidade que pode causar muito desconforto ao paciente, limitando sua capacidade respiratória, por causar dor ao respirar. O excesso de líquido entre as pleuras é o que gera este quadro clínico, aumentando a pressão nos pulmões que não conseguem se mover plenamente na caixa torácica.

Os mais característicos são falta de ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor pleurítica). Em casos mais graves, pode ocorrer uma elevação entre as costelas, como se a pele estivesse sendo empurrada para longe do tórax.

Sintomas do derrame pleural
Isso aumenta a pressão sobre o pulmão, dificultando a respiração, o que leva a sintomas como dor no peito (dor torácica pleurítica) e falta de ar (dispneia).

A dor torácica pleurítica decorrente de derrame pleural pode desaparecer conforme o líquido se acumula. Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.

As principais opções de tratamento são:

  1. Toracocentese de repetição.
  2. Pleurodese, em geral com talco.
  3. Cateter pleural de longa permanência.
  4. Pleurectomia.
  5. Shunt pleuroperitoneal.
  6. Quimio ou radioterapia.

O câncer de pulmão metastático é um tipo de neoplasia maligna que surge como uma metástase de outro tumor, como por exemplo, o de mama ou de bexiga. Ele ocorre quando um tumor inicial, em outra parte do corpo, propaga suas células para a corrente sanguínea e essas chegam até o pulmão.

Câncer nos pulmões - os sinais e sintomas mais frequentes do câncer de pulmão são:

  • Falta de ar;
  • Chiado no pulmão;
  • Sangue no escarro;
  • Dor no peito;
  • Rouquidão;
  • Complicações, como bronquite e pneumonia, que voltam a aparecer com frequência.

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais recorrentes e possui sintomas como tosse, dispneia (falta de ar), dor torácica, perda de peso, cansaço e presença de sangue no escarro.

É uma neoplasia de comportamento invasivo que pode originar metástases para diversos órgãos (sistema esquelético, pulmão, pleura, medula óssea, sistema nervoso central, cadeia simpática, glândulas suprarrenais, fígado e órbita).

São tumores oriundos de outras regiões do corpo e que podem se instalar nela. É possível ainda a chamada invasão direta da pleura por tumores do pulmão, da parede torácica, mamas, mediastino, esôfago ou de qualquer outro órgão do tórax”, explica.

Esse líquido pode aparecer por conta de várias causas, como problemas no coração e nos rins, infecções (como pneumonia e tuberculose), câncer (tanto no pulmão como em outros lugares), bem como por vários outros motivos.

Ele pode ser de dois tipos: Transudato: mais aquoso, geralmente não envolve células inflamatórias, infecção ou câncer. Exsudato: é rico em proteínas e apresenta células em decomposição ou células oncológicas.

O derrame pleural pode ser causado por lesões no pulmão ou por outras condições e geralmente seu aparecimento está relacionado a outras doenças e condições, como a embolia pulmonar, a tuberculose, a pneumonia, a pancreatite e a cirrose.

Com base nos métodos da maior parte dos estudos incluídos, deve-se administrar cefazolina durante todo o período em que o dreno estiver no espaço pleural.

Como foi dito no início deste texto, o derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples drenagem do líquido é apenas um procedimento paliativo, já que, se a causa não for tratada, a maior hipótese é de que o derrame se forme novamente.

Os drenos torácicos somente são retirados quando a drenagem total estiver estabilizada, por um período de, pelo menos, três horas. No caso de pneumotórax ou hemotórax, clampear o dreno por 12 horas, sendo retirado pelo enfermeiro após este período, depois da avaliação e prescrição médica.

Fisiologia do líquido pleural
A resultante das pressões que atuam sobre a pleura é de +6 no sentido de formação do líquido pleural, a partir da pleura parietal. Por esse motivo, a pleura parietal é a responsável por originar o líquido pleural, e também por evitar seu acúmulo.

Diagnóstico. Suspeita-se de derrame pleural quando no exame físico houver egofonia, macicez à percussão e frêmito toracovocal alterado. O diagnóstico é feito com Raio X (em decúbito lateral) ou USG (mais utilizado, pois permite monitorização durante a toracocentese).