Que tipo de câncer causa anemia?

Perguntado por: nxisco . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Pacientes com leucemias e mieloma múltiplo, por exemplo, podem, sim, apresentar anemia no momento do diagnóstico e até mesmo ao longo do tratamento. Isso acontece porque, nestes tipos de câncer, as células sanguíneas estão sendo fabricadas de maneira errada na medula óssea.

Sangramento, em consequência da cirurgia, ou um tumor causando hemorragia interna pode levar à anemia se a perda das hemácias for maior que a capacidade de reposição. A resposta do sistema imunológico às células cancerosas pode causar anemia, neste caso, denominada anemia de doença crônica.

A anemia ferropriva é um quadro grave, podendo colocar o paciente em risco se a hemoglobina estiver abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens, o que impede a realização de cirurgias. A doença é mais frequente em mulheres e crianças, vegetarianos ou pessoas que realizam doações de sangue com frequência.

Introdução: A anemia é uma alteração comumente associada a doenças neoplásicas. Até 70% dos pacientes com câncer apresentam-se anêmicos em algum momento da doença ou do tratamento. A incidência e severidade dependem do tipo de tumor, idade, estádio, do tipo e intensidade do tratamento.

As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de ferro).

As carências de vitamina B12 ou ácido fólico (vitamina B9 ou folato) também podem ser a causa. E não só isso. Existem ainda as anemias hereditárias, as autoimunes e as provocadas por defeito na medula óssea e por patologias crônicas.

Assim, a necessidade premente de transfusão de sangue e derivados é inevitável em casos de anemia aguda, como em sangramentos intraoperatórios. No entanto, transfusões sanguíneas podem apresentar complicações infrequentes, mas algumas vezes letais.

dor ou desconforto abdominal, como gases ou cólicas; perda de peso sem razão aparente; cansaço, fraqueza e anemia. Quando a doença está no início, não é comum a ocorrência de sintomas, por isso é importante a realização de exames preventivos para a detecção precoce da doença.

A dor pode surgir à medida que o tumor cresce, destacando-se: sensações de cólicas intensas no abdômen, em casos de tumores localizados no intestino grosso; ou dor ao evacuar, se o tumor afetar a porção do reto.

O câncer de intestino é uma doença grave, com alta taxa de mortalidade e que abrange os tumores que se iniciam no cólon, no reto e no ânus. Porém, nem sempre é fácil identificá-lo, pois pode causar sintomas semelhantes aos de outras condições, como a síndrome do intestino irritável.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Normalmente, pacientes oncológicos têm anemia em função da presença de inflamação exacerbada que diminui a produção de glóbulos vermelhos. Além disso, muitas quimioterapias são mielossupressoras, o que significa que diminuem a produção de novas células sanguíneas pela medula óssea.

HEMOLÍTICA. Este tipo de anemia é caracterizada pela destruição muito rápida das hemácias. Pode ser devido a uma reação do sistema imunológico, à presença de toxinas no sangue, infecções ou ser congênita (anemia falciforme, talassemia, etc.). A forma congênita afeta principalmente indivíduos de origem africana.

Anemia aplástica
Esse é um tipo grave e raro de anemia normocítica. Os indivíduos com a doença deixam de produzir a quantidade necessária de novas células sanguíneas — hemácias, plaquetas e glóbulos brancos —, por conta de disfunções na medula óssea.

Anemia leve: entre 10 e 12 g/dl. Anemia moderada: entre 8 e 10 g/dl. Anemia grave: abaixo de 8 g/dl. Anemia com risco de morte: abaixo de 6,5 g/dl.