Que região do Brasil e a maior pobre?

Perguntado por: esoares . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.8 / 5 12 votos

O levantamento estatístico aponta que a região Nordeste concentra um valor proporcional a 47,9% da concentração da pobreza no Brasil. Em seguida, também com índice alto, vem a região Norte, com 26,1%. O Sudeste é a terceira região, com 17,8%.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Em quatro Estados, o percentual ultrapassa a metade da população: Maranhão (57,90%), Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,32%). Na média brasileira, a parcela é de 29,62%, ou quase um terço da população vive em situação de pobreza.

de Minas Gerais que inte- gra o Nordeste (Área da Sudene). É a Região minei- ra do Nordeste (1), a RMNe. Ao contrário do que normalmente se imagina, essa é a área mais pobre de todo o Nordeste/Sudene, apresentan- do o pior indicador global de desen- volvimento econômico.

Atrás apenas da Bahia, o Maranhão é o segundo estado brasileiro com a maior concentração de pessoas em situação de extrema pobreza (1,7 milhão), de acordo com dados Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O semi-árido nordestino é, sem dúvida, a região menos desenvolvida e a mais pobre do Brasil.

O Maranhão é o estado que concentra a maior porcentagem de pessoas vivendo na pobreza, totalizando 29,25%, ao passo que a população extremamente pobre é de 15,62%. Em segundo lugar, está o Acre com 27,11% de população pobre, seguido do Alagoas, com 25,25%.

do Ceará

O relatório faz referência ao ano de 2020. Fortaleza tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste, e oitavo entre as capitais do Brasil, segundo os institutos Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O Distrito Federal está no topo do ranking nacional quando o assunto é declaração do patrimônio (R$ 95 mil). O estudo evidencia a hegemonia da renda média das regiões Sul e Sudeste, com as capitais dessas regiões ocupando as primeiras posições na comparação com outras metrópoles.

Um dos principais problemas do Nordeste é a desigualdade socioeconômica, motivada pela distribuição de renda desigual. Outros agravantes são as altas taxas de mortalidade infantil e o reduzido serviço de saneamento ambiental.

Em relação aos municípios em geral, Nova Lima, em Minas Gerais, aparece no topo do ranking, com renda média da população correspondente a R$ 8.897,00. Em segundo lugar está a cidade de Aporé, em Goiás, com R$ 8.109,00 por habitante, seguida de Nova Alvorada, no Rio Grande do Sul, com R$ 6.150,00.

Em quatro Estados, o percentual ultrapassa a metade da população: Maranhão (57,90%), Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,32%). Na média brasileira, a parcela é de 29,62%, ou quase um terço da população vive em situação de pobreza.

Pará

O Pará é o penúltimo Estado mais pobre do Brasil. Com renda média da população toda de R$ 504, supera apenas o Maranhão (R$ 367), o eterno lanterna, apesar dos Sarney e do Dino.

Uma Indústria potente tem efeitos em toda a sociedade organizada daquele estado que se reflete em melhora de renda e qualidade de vida. Um dos grandes problemas enfrentados pelo Maranhão é a baixa quantidade de trabalhadores no setor formal da economia, sendo que o índice de informalidade chega a 62,9% no estado.

região sudeste

Embora enfrente diversos problemas sociais, em termos financeiros a região sudeste é a economia brasileira mais desenvolvida, sendo responsável por 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, destacando-se os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Marajá do Sena, no Maranhão, tem a pior renda per capita do país. O #Colabora esteve lá em 2018, mas com o Censo do IBGE adiado, a cidade segue com o título.

Juntas, as regiões Norte e Nordeste somam 87,7% do total de municípios com pior desenvolvimento econômico e social do Brasil, segundo o IFDM 2018.