Que presidente vendeu ações da Petrobras?

Perguntado por: esampaio . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O ex-presidente Lula, com cinco leilões realizados – mais as áreas da cessão onerosa contratadas diretamente com a Petrobras – nos seus governos, é o ex-presidente que mais adicionou área exploratória no país: ao todo 237 mil km² de área.

A Petrobras negociou 70 de seus ativos nos últimos oito anos e alcançou a marca de R$ 281 bilhões arrecadados com eles. Desse número, 54 ativos foram vendidos nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), somando R$ 175 bilhões, o equivalente a 62,28% do valor total.

Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

Entre 2018 e 2021, a dívida bruta da empresa foi reduzida de US$ 111 bilhões para US$ 59, segundo o Fact Sheet da Petrobrás.

Segundo quadrimestre teve mais de 600 mil negócios encerrados no país. Dados do Ministério da Economia apontam uma onda de redução no número de aberturas de empresas e avanço nos casos de fechamento neste ano. Entre maio e agosto, mais de 600 mil empresas foram fechadas no país.

A Petrobras concluiu a venda de 49% da subsidiária Gaspetro à japonesa Mitsui, tendo recebido R$ 1,93 bilhão em pagamento pelo negócio na segunda-feira (28), segundo comunicado.

Com Lula e Dilma, lucro e preços baixos
A Petrobras era uma empresa integrada, ou seja, que extraía petróleo e gás, fabricava combustíveis e gás de cozinha e vendia esses produtos.

A refinaria foi vendida para o Grupo Mubadala – fundo financeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes – pelo valor de US$ 1,6 bilhões.

Somente no período Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e agosto deste ano, foram vendidos 63 ativos (67% do total até aqui), no valor de US$ 33,9 bilhões, incluindo subsidiárias estratégicas, como a BR Distribuidora, refinarias, campos de petróleo, terminais, gasodutos, termelétricas, usinas eólicas, entre outros.

A pesquisa mostra que o primeiro ano do governo Bolsonaro, em 2019, registrou R$ 70 bilhões em venda de ativos da Petrobras, a maior soma obtida no período. A cifra representa 25% do acumulado nos últimos oito anos.

O governo Bolsonaro criou a Lei da liberdade econômica, desburocratizando as atividades econômicas e facilitando a abertura e o funcionamento de empresas, com redução recorde do tempo médio para se abrir uma empresa no Brasil, passando para 23 horas, utilizando o sistema Balcão Único.

Das oito refinarias postas à venda pela Petrobras, a Rlam é a única que foi efetivamente negociada e transferida ao seu novo dono, o Fundo Mubadala. O valor do negócio foi fechado em março de 2021: US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 8,83 bi).

Todavia, foi em 2000, após a aprovação da Lei Federal nº. 9.478, de 6 de agosto de 1997, e da Lei Federal nº. 9.491, de 9 de setembro de 1997, que houve uma alienação maior de ações para a iniciativa privada, além da abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York.

Sob Bolsonaro, em 2020, a Petrobrás atingiu o menor nível de investimento desde o ano de 2002, mesmo sendo uma empresa muito maior hoje do que no início do século. Do auge dos investimentos em 2013 até o ano passado, o investimento da companhia caiu 72%.

Segundo essas fontes, a gestão entreguista da Petrobrás vendeu 70% da RLAM, restando à Companhia os 30% que a coloca na posição de acionista minoritária.

Criou o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial. Decreto nº 11.495, de 18 de abril de 2023. Lula criou o Conselho da Federação, colegiado formado por 18 integrantes, sendo 6 de cada esfera do Poder Executivo (federal, estadual e municipal).

Também deixaram o Brasil as empresas internacionais de diversos segmentos Nike, Fnac, Nikon, Brasil Kirin, Häagen-dazs, RR Donnelley, Lush Cosméticos e Kiehl's.